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Acre tem uma das menores taxas de letalidade da Covid-19

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Nesta sexta, o Brasil registrou mais 10.627 casos e 221 óbitos por Covid-19, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 22,1 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus, com mais de 615 mil mortes.


O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,13%. O índice médio de letalidade do país está em 2,78%. O estado do Acre tem uma das menores taxas de letalidade entre as unidades da federação: 2,10%, que lhe põe na 21ª colocação.

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O Acre registrou 2 novos casos de infecção por coronavírus nesta sexta-feira , 3 de dezembro. O número de infectados subiu para 88.225, em todo o estado. Nenhuma notificação de óbito foi registrada nesta mesma data, fazendo com que o número oficial de mortes por Covid-19 se mantenha em 1.848 em todo o estado.


Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.


Sem motivo para pânico

Na sede da Polícia Federal, em Rio Branco nesta sexta-feira, o governador Gladson Cameli (Progressistas) declarou que a festa de réveillon organizada pelo governo, em parceria com a prefeitura da capital, está mantida para o dia 31 de dezembro, mesmo com o surgimento dos primeiros casos da variante Ômicron do coronavírus. A programação deve ser divulgada nos próximos dias.


Apesar de ainda não haver qualquer evidência disso, Cameli aposta na possibilidade de que a nova variante esteja atingindo a população que optou por não se imunizar com as duas doses da vacina da Covid-19. Há casos em que pacientes que tomaram até a mesmo a terceira dose, de reforço, contraíram a nova cepa.


“Eu estive recentemente na Europa, conversei com especialistas e os casos são culpa dos teimosos e aqui eu respeito as opiniões mas não vou deixar de falar o que penso. Eu sei do esforço que fizemos para trazer vacinas. É melhor ser imunizado, porque sete palmo de terra pesa”, comentou o governador.


No entanto, mesmo sendo mais transmissível, de acordo com as evidências científicas encontradas até o momento, a nova variante Ômicron do coronavírus não deve, realmente, ser motivo para pânico. Pelo menos foi isso o que afirmou nesta sexta-feira (3) Soumya Swaminathan, cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS).


Identificada inicialmente na África do Sul, a Ômicron já foi confirmada em mais de 20 países, de acordo com a OMS, que classificou a cepa como “variante de preocupação”.


O que já se sabe sobre a variante, é que ela possui um alto número de mutações, sendo que a maioria dessas modificações ocorre na proteína spike do coronavírus. Essa parte do vírus é a que se conecta à célula humana para iniciar a infecção, e na qual as tecnologias de produção de algumas vacinas se baseiam, caso da Pfizer, por exemplo.


“Aparentemente, essa quantidade de mutação que ela tem confere uma maior transmissibilidade, inclusive mais do que a Delta. A grande dúvida que a gente tem é saber se ela confere maior risco de evento grave, de internação e de óbito. Aparentemente, não”, diz a infectologista Ana Helena Germoglio, do Distrito Federal, ressaltando que ainda é cedo para qualquer tipo de certeza.


Até agora, não há registro de nenhuma morte no mundo em decorrência da nova variante. No Brasil, o Ministério da Saúde confirma cinco casos: três em São Paulo e dois no Distrito Federal. Por isso, as autoridades de saúde pedem calma.

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“A gente precisa ter respeito. As outras medidas continuam sendo efetivas da mesma forma. A gente está vendo alguns hospitais com aumento de demanda, talvez seja justamente pelo pânico da população. E agora não faz sentido a gente criar pânico”, garante a infectologista.


Em resposta à chegada da variante ao Brasil, o Ministério da Saúde montou uma sala para monitorar o cenário epidemiológico e planejar as medidas para conter o avanço da Ômicron. Além dos três casos confirmados, a pasta afirma que oito ocorrências estão sob investigação, sendo uma em Minas Gerais, uma no Rio de Janeiro e seis no DF.


Em coletiva nesta quinta-feira (2), o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que o órgão tem acompanhado a variante de perto.


“Nós temos reforçado cada vez mais o aumento da vigilância genômica, que é extremamente importante como instrumento para o monitoramento do padrão da circulação das variantes. Nós já adquirimos sequenciadores genéticos para todos os estados do país. Esse é um dos exemplos do esforço do nosso ministério para aumentarmos a vigilância genômica”, afirmou.


É por meio do sequenciamento genômico que as autoridades de saúde conseguem descobrir quais variantes do novo coronavírus estão em circulação no país, incluindo aquelas que ameaçam se espalhar, e tomar medidas a partir dessas informações.


A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que a partir desta sexta-feira passou a atualizar a situação da Ômicron no Brasil junto ao informativo tradicional de casos e óbitos por Covid-19.



Esta reportagem contém informações publicadas originalmente pelo Portal Brasil 61.


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