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Com pandemia, acreanos casam menos e adiam mais a união

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No Acre, houve 2.768 registros de casamentos civis em 2020, o que representa uma redução de 37,5% em relação ao ano anterior. Desse total, 7 ocorreram entre pessoas do mesmo sexo.


Todas as regiões assinalaram queda no número de casamentos civis registrados em cartório, especialmente as Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, que apresentaram queda de 27,8%, 27,7% e 27,3%, respectivamente. O mesmo comportamento foi observado nos casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo, os quais registraram queda de 53,3% entre 2019 (15) e 2020 (7). Os ocorridos entre cônjuges femininos representam 71,4% dos casamentos civis com essa composição conjugal em 2020.

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Em quase todas as grandes regiões, o número de casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo, em 2020, foi inferior ao obtido no ano anterior, sendo a Sudeste e a Sul as Regiões que registraram as maiores quedas no número de casamentos civis dessa natureza (31,6% e 29,6%, respectivamente).


Desde 2018 o número de casamentos vem apresentando tendência de queda, porém o decréscimo nos registros, em 2020, parece ter estreita relação com o cenário de pandemia pelo novo coronavírus, configurado a partir de março. Dentre as possíveis causas dessa redução, devem ser consideradas as orientações sanitárias de distanciamento social, que inviabilizaram a realização de cerimoniais e fizeram com que muitos casais adiassem a decisão pelo casamento.


Observando mês a mês os anos de 2019 e 2020, nota-se o impacto da pandemia nos registros de casamentos em 2020. A partir de março, há uma queda nos registros que vai se acentuar nos meses seguintes, de tal forma que, o total de casamentos realizados de abril a junho foi 57,9% menor ao verificado no mesmo período em 2019. Nos meses seguintes, apesar da recuperação iniciada, a média mensal de casamentos de anos anteriores não foi alcançada, porém o mês de dezembro permaneceu como o de maior número de casamentos.


A taxa de nupcialidade legal fornece uma dimensão do número de registros de casamentos em relação à população em idade de casar, ou seja, de 15 anos ou mais de idade, permitindo a comparação entre os Estados.


No Brasil, para cada 1 000 habitantes em idade de casar, 4,5 pessoas, em média, se uniram por meio do casamento legal em 2020. Em 2019, esse valor era de 6,2 pessoas por 1 000 habitantes. As Regiões Nordeste e Sul registraram as menores taxas (3,8 e 4,0 casamentos, em média, por 1 000 habitantes, respectivamente), enquanto a Região Centro-Oeste, a maior (5,2 casamentos por 1 000 habitantes). As comparações entre as taxas indicam o grau de complexidade que envolve a análise da nupcialidade.


Nos casamentos civis entre cônjuges solteiros de sexos diferentes, a diferença das idades médias ao contrair a união, no Brasil, foi de aproximadamente 2 anos, sendo que os homens se uniram, em média, aos 30 anos, e as mulheres, aos 28 anos de idade. Esse comportamento é homogêneo entre as Grandes Regiões, com as idades médias variando de 30,0 a 32,1 anos entre os homens e de 27,6 a 29,1 anos entre as mulheres.


No que diz respeito aos casamentos civis entre pessoas solteiras do mesmo sexo, a idade média ao contrair a união foi de aproximadamente 34 anos entre os homens e 32 anos entre as mulheres. Quanto às diferenças regionais, as idades variaram de 32,2 a 35,0 anos entre os homens e 31,2 a 34,0 entre as mulheres.


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