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Aliados de ontem, adversários de amanhã 

A ELEIÇÃO para o governo do estado de 2022, se dará em um cenário completamente diferente do contexto da aliança que elegeu o governador Gladson Cameli, em 2018. A aliança em questão implodiu ao longo dos três anos do atual governo. Os aliados de ontem serão os adversários de amanhã. E todos brigando pelo mesmo objetivo. 


O senador Sérgio Petecão (PSD), um dos que puxou a candidatura do Gladson com maior vigor; por estar no auge da sua popularidade, sendo o mais votado do pleito; na eleição do próximo ano será candidato ao governo e, o seu mais forte adversário. 


A deputada federal Mara Rocha (PSDB), a mais votada para a Câmara Federal, também não estará no palanque do governador Gladson Cameli. Disputará com ele o governo. 


O vice-governador Rocha, também, forma com os dissidentes. Por tudo isso, será uma disputa entre ex-parceiros políticos, em que aliados da campanha de 2018 estarão se enfrentando pelo mesmo objetivo; o de subir as escadarias do Palácio Rio Branco.


 Assim é a política, as alianças são passageiras. Só os diamantes são eternos.


META POLÍTICA


O senador Márcio Bittar (PSL) tem dito que, uma de suas metas para 2022, é a de trabalhar para impedir a vitória do Jorge Viana (PT) para o Senado. É questão de honra.


CLIMA VAI FERVER MAIS


ESTA troca de ofensas públicas entre o senador Márcio Bittar (PSL) e o ex-senador Jorge Viana (PT), deve tomar contornos mais quentes no decorrer da campanha.


MAIS DO QUE ADVERSÁRIOS


AS relações entre Márcio Bittar e Jorge Viana há muito deixaram o campo político, e passaram a ser a de inimizade. Ambos têm pensamentos extremos na política.


CADA UM TEM SUA POSIÇÃO


JUDICIÁRIO forte, democracia forte. Judiciário fraco, ditadura. A liberdade termina quando se ultrapassa a linha da legalidade. É o que defendo. Diferente do que pensa a deputada federal Mara Rocha, uma bolsonarista radical e extremista de direita. Mas, respeito sua posição.


MESMO STF


O STF é o mesmo que condenava o Lula e aliados na Lava- Jato, e era aplaudido pelas forças conservadoras de direita; e hoje, por condenar aliados do presidente Jair Bolsonaro, é odiado e execrado por estas mesmas forças.


NÃO PODE TUDO


A QUESTÃO é que o presidente Bolsonaro pensou que ia governar acima dos outros poderes, e com poder ditatorial. Esqueceu que vivemos numa democracia.


LUZ NO FIM DO TÚNEL


A CANDIDATURA do Sérgio Moro a presidente, é uma luz no fim do túnel a iluminar o negror das candidaturas de extrema esquerda e de extrema direita, representadas pelos candidatos Lula e Bolsonaro. O jogo não começou.


SEMPRE O PIOR ANO


 O último ano de governo é sempre o pior para quem governa, porque todas as pautas no seu decorrer embutem o componente político da reeleição, com todo mundo querendo tirar vantagem, sob ameaça de não votar. E, não há fábrica de dinheiro. Sempre foi e sempre será assim. Sem falar que, os políticos são os mais pidões.


ARGUMENTO FORTE


A SENADORA Mailza Gomes (PP) conseguiu fechar o apoio do PP em torno da sua candidatura ao Senado, com o argumento forte de ser o maior partido do Acre, e por isso não pode ficar fora da chapa majoritária do Gladson.


PESQUISAS NO HORIZONTE


DEVE sair na próxima semanas uma pesquisa da Big Data Record, sobre o quadro do momento para governador e senador. No decorrer de dezembro, uma outra a ser contratada pelo PT. E, para fechar o ano a que será encomendada pelo PSD. É bom diversificar os institutos.


NÃO CANTE DE GALO


OS RESULTADOS das pesquisas que forem divulgados até o fim do ano, é bom sempre bisar que, eles vão retratar o momento político, e não terão nenhuma influência no resultado da eleição de 2022, que se decide no decorrer da campanha. Por isso, ninguém cante de galo.


FILIAÇÃO CONFIRMADA


COM A FILIAÇÃO do advogado Eduardo Ribeiro no PSD do senador Petecão, se confirma o que este BLOG deu em primeira mão. Eduardo foi o vice na chapa da ex-prefeita Socorro Neri. Vem de família política, o pai e Conselheiro; do TCE, Valmir Ribeiro, foi deputado estadual pelo MDB.


AGLUTINAR NO PP


HÁ TODO um trabalho palaciano para que os deputados que foram convidados a deixar os seus partidos; e outros que por razão estratégica também devem mudar de siglas; se aglutinem no PP, para disputarem as reeleições.


ESPÉCIE DE CHAMARIZ


O FATO do governador Gladson ser filiado ao PP serve como uma espécie de chamariz, para atrair os deputados desgarrados dos partidos nanicos. Se a aglutinação vier ocorrer, poderá se ter oito deputados na chapa do PP.


NÃO TERÁ SAÍDA


COM o Sérgio Moro candidato a presidente pelo PODEMOS, não há outro caminho ao presidente regional, Ney Amorim; ao não ser o de montar palanque com candidatos próprios a governador senador.


NADA DE ILEGAL


NÃO existe ilegalidade nas viagens dos vereadores da capital para fazer curso de capacitação fora do estado. A ilegalidade só ocorre se não comprovarem as suas presenças no seminário. No mais, é discussão semântica.


ELES QUEREM VOLTAR


NELSON SALES, Jairo Carvalho, Élson Santiago, Leila Galvão, Lourival Marques, Heitor Junior, são ex-deputados que vão tentar voltar para a ALEAC, na eleição de 2022.


OS TEMPOS SÃO OUTROS


CASO tivesse continuado a regra da coligação proporcional, o caso estava resolvido nos partidos. Estariam com as suas alianças montadas para 2022. Com o fim deste instituto, está uma balbúrdia para os partidos formarem chapas próprias. Faltam bons nomes dispostos a concorrer.


DISPUTA DESIGUAL


MESMO com o Fundo Eleitoral, do qual cada candidato terá um naco para a sua campanha, ainda assim fica uma desigualdade na disputa com os deputados federais, que tiveram emendas milionárias no decorrer dos mandatos, e ainda receberão mais do Fundo, do que os candidatos novos.


FRASE MARCANTE


“Podemos deter-nos quando subimos, não quando descemos”. Napoleão Bonaparte.


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