CONVERSANDO com os mais variados dirigentes partidários é um mantra entre eles ouvir que, o fim das coligações proporcionais colocou a todos numa situação política muito difícil. Começou que, ao invés de 16 candidatos a deputado federal, só poderão lançar 9 na eleição do próximo ano. E, ainda com a regra que, cada partido terá de ter na soma dos votos dos seus candidatos 80% do quociente eleitoral, que deve ser próximo dos 57 mil votos.
O candidato deverá ter um mínimo de 20% do quociente. Isso leva a que os partidos tenham de fazer uma seleção apurada e colocar em suas chapas próprias 9 nomes com densidade eleitoral comprovada, se quiserem eleger alguém. Acabou a prática de ter candidatos figurativos. Outra complicação reclamada pelos dirigentes com os quais eu conversei, é que a chapa tem de ter uma cota de três mulheres. E, não é fácil achar mulheres com bornal de votos para filiar.
Com estes componentes contra, é fácil de se deduzir que poucos partidos vão formar chapas competitivas para a disputa de vagas na Câmara Federal. Tem dirigente partidário comendo piranambu, e arrotando camarão.
IRONIA DO PETECÃO
O SENADOR Petecão (PSD) não poupa ironias aos seus resultados negativos nas pesquisas, sobre a disputa do governo. Seu mais novo comentário: “Vem a caminho uma pesquisa do IPMJ – Instituto de Pesquisa Montana Jack, que com certeza vai me colocar disparado na frente. O MDB tem o seu instituto de pesquisa; o governo tem o dele, qual é o problema de ter o meu, com o Montana?
NINGUÉM MAIS TORCE
NÃO TEM ALGUÉM que torça mais para a derrota do senador Petecão (MDB) ao governo do que o deputado federal Flaviano Melo (MDB). Não esquece a recusa do Petecão de fazer uma aliança para disputa da PMRB.
O QUE SE SALVA
O SETOR de limpeza da cidade, notadamente das praças, ainda é a salvação da lavoura na gestão do prefeito Bocalom, mas é insuficiente para subir sua popularidade.
UMA BARRA PARA SUBIR
CONHEÇO exemplos de vários gestores municipais e estaduais, que fizeram realizações em seus mandatos, mas caíram na antipatia popular e não conseguiram se recuperar. Quando esta antipatia acontece, é uma barra.
MAL EXPLORADO
REDUZIR em 50 centavos o preço das passagens de ônibus; foi um feito que nenhum prefeito realizou, o fato era para ter sido ancorado numa grande campanha publicitária, mas seus comunicadores deixaram o filão passar batido, e não teve a repercussão necessária. Mas, tem o tempo a seu favor, 3 anos até o fim do mandato.
PARA SER JUSTO
A CONTRATAÇÃO pelo governador Gladson de uma empresa terceirizada para atuar no setor de ortopedia do PS, se mostrou um acerto, desafogou muito a demanda.
SEM SOLUÇÃO
“NÃO SE SABE como é que ficará o quadro das composições partidárias, a se configurar definitivamente em abril, com a troca de partidos pelos deputados; e só depois disso é que o governador Gladson Cameli deve anunciar a composição da sua chapa”. Esta é a tese defendida pela cúpula do PP, para a eleição de 2022.
PEDRA EM CIMA
COMO o governador Gladson Cameli colocou uma pedra em cima do anúncio dos nomes da composição da sua chapa para senador e vice, é provável que, ele deva mesmo só fazer esta revelação no início de 2022.
MUITOS PONTOS OBSCUROS
PODE ACONTECER muita coisa até o próximo ano. Se houver alguma fusão partidária, a formação de uma federação; isso virá de Brasília, de cima para baixo, e terá que ser seguido aqui. Partido com candidato a presidente; por exemplo, terá de ter candidato a governador e senador no estado, para ter palanque; por tudo isso é cedo para prever, como será o quadro de 2022.
MUITA EXPECTATIVA
HÁ muita expectativa nos meios palacianos sobre quais serão os papéis dos prefeitos Isaac Lima (PT- Mâncio Lima); Fernanda Hassem (PT-Brasiléia) e Jerry (PT-Assis Brasil), na eleição do próximo. Na contabilidade do Palácio Rio Branco está o trio apoiando a reeleição do governador Gladson Cameli. Estamos perto de saber.
QUER VOLTAR
DEPOIS de longos anos fora da política, o empresário Sérgio Barros pode voltar a buscar um mandato na Câmara Federal, pelo PSDB. Está em fase de estudo.
CHEGA A SER UMA CONVOCAÇÃO
O ex-senador Jorge Viana (PT) tem dito ser intensa a abordagem para que saia candidato a governador em 2022. Por conta disso, ele tem autorizado os institutos de pesquisas a pôr o seu nome não só para o Senado – a decisão parece mais óbvia – mas também ao Governo.
PESADO POSITIVAMENTE
FOI SÁBIA no aspecto da gestão e no aspecto político o governador Gladson ter mandado às favas o negacionismo contra a Covid-19 do presidente Bolsonaro, seguindo o que ditou a ciência, durante a pandemia. Esta postura que adotou tem pesado muito ao seu favor, quando o seu governo é avaliado nas pesquisas.
ARGUMENTO A FAVOR DA MORTE
UM argumento tosco é o de ficar culpando o isolamento social para evitar a contaminação pela Covid-19, como responsável pelo fracasso econômico do governo Bolsonaro. Sem o isolamento; ao invés de 600 mil mortes, poderia hoje se ter 1 milhão de vidas ceifadas no país. E, os que defendem a tese, poderiam estar na estatística.
MANDATOS INDEPENDENTES
OS VEREADORES Emerson Jarude (MDB) e Michelle Melo (PDT) têm sido coerentes nos seus mandatos, continuam com a postura de fiscalizar de perto a gestão do Bocalom.
NOMES CONHECIDOS
ATÉ aqui o ex-prefeito Marcus Alexandre; o presidente do PT, Cesário Braga, deputado Daniel Zen, são os nomes conhecidos do PT como candidatos à ALEAC. Todos três com históricos políticos ativos nas campanhas petistas.
QUADRO FAVORÁVEL
HÁ TODO um quadro favorável para que Brasiléia possa eleger três deputados estaduais após a eleição de 2022. Leila Galvão, Maria Antonia e Tadeu Hassem são candidaturas muito fortes, e com chance de sucesso.
CAIU MUITO
PESQUISAS internas de partidos vêm apontando que, o presidente Bolsonaro embora lidere a preferência, caiu muito no estado em relação à sua aceitação na eleição que o elegeu. A política tem encanto e desencantos.
FRASE MARCANTE
“Época triste a nossa, em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo”. Einstein.