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Pontes voltaram a ser bloqueadas e carros ficaram presos nos dois lados da fronteira

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Como estava previsto, as pontes Internacional e Wilson Pinheiro, que ligam, respectivamente, as cidades acreanas de Epitaciolândia e Brasiléia à Cobija, capital do departamento de Pando, voltaram a ser bloqueadas durante esta quinta-feira (11).


O novo bloqueio se deu após os manifestantes bolivianos que protestam contra os altos preços da carne e dos alimentos da cesta básica não entrarem em um acordo com as autoridades locais para pôr fim ao movimento que se iniciou nesta quarta-feira (10).

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Com as pontes liberadas no começo da manhã desta quinta-feira, muitos brasileiros e bolivianos atravessaram a fronteira, sendo surpreendidos no retorno com o novo bloqueio, ficando com seus veículos presos em ambos os lados.


A manifestação é encabeçada por sindicatos de mototaxistas e associações de moradores e reivindica o congelamento dos preços da carne e da cesta básica, além de outros produtos alimentícios, que segundo os manifestantes atingiram valores altíssimos.


Grande parte dos produtos comercializados em Cobija, inclusive a carne, são oriundos do Acre, onde a situação da alta de preços não é diferente, o que indica que a população vizinha está sofrendo os efeitos da inflação que avança impiedosamente no Brasil.


A situação gerou protestos dentro da cidade de Cobija e nos acessos às pontes Internacional (Epitaciolândia) e Wilson Pinheiro (Brasiléia) pelo lado boliviano. Apenas pessoas a pé estão podendo transitar pelas ponte entre os dois países.


A forte relação de comércio entre as cidades gêmeas na fronteira entre o estado do Acre e o departamento de Pando já não vinha bem desde o começo da alta do dólar, que afastou o turista brasileiro de Cobija.


A crise sanitária e a alta de preços no Brasil fizeram diminuir o fluxo de bolivianos que há muitos lotavam os supermercados de Brasiléia e Epitaciolândia, onde faziam as chamadas “compras no grosso” para a própria manutenção ou para a revenda no lado boliviano.


O bloqueio das pontes como pode ter, para os bolivianos, um lado negativo que é o risco de desabastecimento, pois grande parte das cargas que chegam a Cobija, especialmente os combustíveis, têm acesso pela Ponte Internacional de Epitaciolândia.


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