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O PCdoB, depois do PT, foi o partido mais icônico da FPA, coligação que governou o estado por duas décadas. Sua militância aguerrida sempre foi o destaque nas campanhas dos seus candidatos. Hoje, a situação do PCdoB é apenas uma caricatura do que o partido foi nas duas últimas décadas. Perdeu muitos quadros e não se renovou. Na última eleição municipal foi rejeitado na coligação comandada pelo governador Gladson Cameli, e que tinha a ex-prefeita Socorro Neri de candidata à PMRB. Como filho pródigo voltou para as asas do PT, e não conseguiu eleger um vereador na capital, onde sempre teve representantes. A pá de cal no declínio do PCdoB foi o fim das coligações proporcionais. Foi usando este instituto se coligando com o PT, que elegeu sempre a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) e o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), políticos hábeis e atuantes. A primeira experiência sem as coligações proporcionais foi desastrosa, não elegeu ninguém para a Câmara Municipal de Rio Branco. A própria Perpétua sintetizou bem esta situação, em recente entrevista ao ac24horas: “O Congresso está em desespero com o fim das coligações proporcionais”, e completou com sinceridade de que o PCdoB está com dificuldade para montar chapas de deputado estadual e deputado federal. A situação da Perpétua é mais complexa, seu partido precisará montar uma chapa própria para Federal com nove nomes competitivos, que possam alcançar em torno de 57 mil votos para eleger um parlamentar. Não é fácil! Claro que, os demais partidos não estão em situação muito diferente, mas peguei o PCdoB como exemplo, por sempre ter estado no protagonismo político. E, hoje virou coadjuvante. Ou consegue montar uma federação partidária ou poderá ter sérias dificuldades para voltar a ter representantes na ALEAC e Câmara Federal, após a eleição do próximo ano. A política é uma gangorra.


O BURACO É MAIS EMBAIXO, MICHELLE!
A ATUANTE vereadora Michelle Melo (PDT) precisa calcular bem seu novo desafio político, para não se esborrachar. O MDB terá uma chapa mais fraca que a da eleição de 2018, quando elegeu três deputados. Tende fazer dois em 2022. No MDB, para deputada estadual, terá que derrotar duas feras dos votos: as deputadas Antonia Sales e Meire Serafim. O buraco é mais embaixo!


CAMPEÃO DE DOURAR A PÍLULA
ANTES DE INICIAR a última campanha municipal, o deputado federal Flaviano Melo (MDB), um político insinuante, me dizia que o MDB elegeria entre 8 a 10 prefeitos. Não chegou nem perto. Só ganhou em um município importante (Sena Madureira), e, em três outros diminutos. A Michelle deve ter saído extasiada do papo com o Velho Lobo, uma craque no convencimento. No mínimo, deve ter feito uma previsão do MDB eleger quatro deputados, ou mais! Está certo em dourar a pílula.


VOLTA CERTA
É O GOVERNADOR Gladson Cameli retornando ao Acre na terça-feira e baixando decreto retornando o João Paulo Setti para o comando da Procuradoria Geral do Estado. À um bom tempo Rocha já tinha lhe pedido a degola de Setti, por causa do precatórios, e o Gladson não atendeu.


 O SISTEMA É BRUTO
O SENADOR Márcio Bittar (sem partido) não perdoa o pouco caso do MDB com a candidatura da Márcia Bittar (sem partido) ao Senado. Já tirou o deputado Roberto Duarte, deve tirar o primeiro suplente de vereador, Oséias; e sua nova meta, é mais ousada: levar para o seu grupo a deputada Meire Serafim (MDB). “Estou preparando uma chapa especial para ela se candidatar”, revelou ontem Bittar ao BLOG.


EXPLOSÃO POLÍTICA
ESTE BLOG não pode guardar, este que poderá ser um fato político, que se ocorrer, mexerá com o quadro eleitoral e com implicações partidárias: O senador Márcio Bittar trabalha (já teve conversa) para ter de aliado o irmão da prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, Tadeu Hassem; para ser candidato a deputado estadual, por um dos partidos do seu grupo. “Quem sabe também não trago com ele a prefeita Fernanda Hassem para o nosso grupo”, comentou ontem ao BLOG em tom de otimismo. Na política, não duvido de nada.


NÃO FALOU NADA
A PREFEITA Fernanda Hassem é um trunfo que qualquer partido quer ter ao lado; além de bem avaliada, ela vai estar na eleição à frente da máquina da prefeitura de Brasiléia. Vamos qual será o desfecho desta investida.


COBRANDO A FATURA
O ATO dos médicos da PMRB, programado para terça-feira, de greve, não é politicagem, mas uma luta por salários dignos. Nada justifica terem no salário base menos de 2 mil reais, isso é vergonhoso. O prefeito Bocalon prometeu na campanha que resolveria a situação. Só está sendo cobrada a fatura.


NÃO DEVE RETORNAR
ESTE BLOG teve a informação de um assessor político do prefeito Bocalon de que, o ex-secretário de Saúde, Frank Lima, só voltará ao cargo se não for denunciado pelo MP, na acusação de prática de assédio sexual. Ficará no gelo.


OUTRO QUADRO
NÃO SÃO só seis deputados que deverão mudar de partido para disputar suas reeleições, na eleição do próximo. Pelo menos quatro vereadores da capital mudarão de sigla até abril de 2022. É o jogo do poder.


É QUEM JOGA
COM O FUNDO ELEITORAL, o partido que oferecer mais apoio financeiro para os candidatos a deputado, é quem mais terá parlamentares na sua chapa. Equação simples.


NÃO CONHEÇO
PODE ATÉ aparecer uma chapa sem deputados estaduais para a ALEAC, mais robusta do que a do PSD, mas até o momento não conheço. É forte, um nome pelo outro: Presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento; vereadora Lene Petecão; ex-deputado Heitor Junior; ex-deputado Lourival Marques, primeiro suplente deputado estadual Dr. Jeferson Pururuca; prefeito de Marechal Taumaturgo, Isac Piãnko; advogado Eduardo Ribeiro; ex-vice-prefeito de Assis Brasil, Zé do Posto; suplente de vereador, Espiridião taxista, e a vice-prefeita de Mâncio Lima, Ângela Helosman, entre outros. Não tem besta.


NÃO RECUA
O PP não vai recuar na sua tese de que a escolha do candidato ao Senado da chapa do governador Gladson Cameli, só aconteça em abril, quando se conhecerá o novo quadro político e várias rodadas de pesquisas já tenham sido feitas.


FIM DAS NEGOCIATAS
AO SUSPENDER as emendas do relator, o tal do “orçamento secreto”, a ministra do STF, Rosa Weber, acabou com a farra de se comprar apoio político para o planalto, tudo na surdina. Foi um baque no esquema armado pelo Centrão e o presidente Bolsonaro.


SEM SINAL
ADVERSÁRIOS acham que, a deputada federal Vanda Milani (PROS) na hora certa será convencida pelo governador Gladson a abrir mão da disputa do Senado. Até  aqui, não vi um sinal de que isso possa ocorrer.


FRASE MARCANTE
“A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano”. Voltaire.


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