Depois das falhas na retomada das aulas presenciais no Acre virar o prato principal da oposição na sessão da última quarta-feira, 6, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), onde os deputados questionaram a pequena quantidade de escolas que retornaram, passando pela estrutura de alguns prédios e questionamentos sobre a merenda escolar, a secretária de educação do Acre , Socorro Neri, se reuniu na manhã de hoje com os deputados da base do governo.
“Estamos conversando com os deputados e apresentando o nosso plano de retomada das aulas presenciais. Estamos também mostrando as dificuldades para entendermos que essa retomada é gradual, não é obrigatório e que está acontecendo aos poucos”. explica.
Neri afirma que hoje cerca de 287 escolas já reiniciaram as atividades presenciais, sendo que pelo planejamento nos próximos dias 11 e 18 outras escolas retomam as atividades e no início de novembro mais um bloco de escolas passam a ter atividades presenciais”, disse.
O líder do governo na Aleac, deputado Pedro Longo (PV), se disse satisfeito com os argumentos apresentados pela secretária de educação. “Não é um processo fácil, mas a secretária está sendo muito transparente quanto às dificuldades e soluções que estão sendo encontradas. Vamos aqui dar o suporte que o governo precisa para dar continuidade a retomadas das aulas de forma segura”, diz Longo.
Socorro Neri ainda frisou sobre o número de escolas que precisam de reforma urgente. O governo já identificou que em 127 das 613 escolas estaduais para reiniciar as atividades presenciais é preciso reformá-las ou até reconstruí-las. “Todas essas situações foram identificadas e o trabalho está acontecendo de forma intensa e ao mesmo tempo estamos buscando canalizar mais recursos para esses investimentos, para que assim que esses serviços foram sendo executados as escolas possam retomar as atividades presenciais”.
Em relação à merenda escolar, Neri disse que o problema ainda são os impactos da pandemia. “Os preços praticados nos processos licitatórios realizados anteriormente não estão sendo atrativos para os fornecedores. As licitações estão dando fracassadas e estamos com essa dificuldade de manter a legalidade do processo, mas oferecer um preço atrativo para o fornecedor. Nós temos recurso em conta, estamos indo amanhã ao Tribunal de Contas do Estado para discutirmos qual a solução que podemos implementar”, explicou.
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