O retorno oficial das aulas divulgado pelo governo do Estado nesta semana gerou um debate tenso na sessão da Assembleia Legislativa desta quarta-feira, 6. O primeiro a tocar no assunto foi o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) que citou que as escolas estão sem energia, merenda e outros problemas estruturais.
Magalhães citou as três maiores escolas de Feijó, Raimundo Araújo, Nanzio Magalhães e José Gurgel, que não iniciaram o ano letivo como se previa. “Caiu uma bomba? Houve fato extraordinário, um temporal? Problema com corpo docente? Não. O que houve é que não consertaram a subestação de energia elétrica”, disse. Ele revelou que em outras escolas está faltando merenda e onde tem estão servindo bolacha com Ki-Suco.
“As escolas estão pedindo açúcar emprestado nas tabernas para adoçar o suco artificial. Mas isso não é privilégio de Feijó, porém ocorre no Estado todo. Faltam professores e não foram tomadas providências básicas após muito tempo de ano letivo paralisado”, relata o parlamentar comunista.
O discurso do parlamentar do PCdoB foi endossado pelo deputado petista Daniel Zen (PT), que afirmou que o governo do Acre parece “uma piada pronta”. Ele lembrou o que falou na terça-feira (5) acerca dos problemas para a retomada das aulas presenciais na rede estadual de ensino.
Zen citou a postagem da secretária de Educação, Socorro Neri, que teria experimentado a merenda servida em escola da capital, cujo cardápio do dia seria à base de risoto com maxixe, feijão e mocotó.
“Esse prato sequer existe. O que constava para ser servido ontem era mingau de banana”, afirmou Zen ao contrapor Socorro Neri.
O deputado da base governista, Cadmiel Bonfim (PSDB), comentou sobre a situação das escolas em Feijó.
“Fica difícil fazer a defesa e eu não tiro a razão da oposição, pois avisei”, disse. “A gente faz as cobranças e depois fazer o quê?”, pergunta, concordando com a denúncia de Edvaldo Magalhães quanto ao caos escolar para retomada das aulas em Feijó.
O líder do governo, deputado Pedro Longo (PV),rebateu as críticas da oposição afirmando que o governo nunca disse que seria fácil o retorno das aulas.
“Estamos voltando de 1 ano e 7 meses de paralisação e de fato estamos tendo dificuldades com licitações. Estamos nessa fase de licitações e isso demora. Ninguém nunca veio aqui dizer que seria fácil e o governo vem trabalhando”, disse. De acordo com Longo, o cronograma da Secretaria da Educação informa que as escolas voltarão gradualmente.
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