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Pedra sentada no tabuleiro do Senado

PELA PRIMEIRA VEZ, desde que saíram as especulações, o deputado federal Alan Rick (DEM) se colocou ontem oficialmente como candidato ao Senado em 2022, revelando, inclusive, que tem o aval da direção nacional do DEM e o incentivo do governador Gladson Cameli. A afirmação foi feita durante o programa do ac24horas, “Boa Conversa”. Alan foi pragmático ao analisar o fato do grupo político do governador ter cinco nomes postulando a disputa da única vaga de senador. 


O deputado avaliou que, com o grande número de candidatos da mesma seara política permanecendo até a eleição, a grande beneficiada seria a candidatura do ex-senador Jorge Viana, já que os votos seriam pulverizados, e por o petista ter aparecido liderando as pesquisas. Neste cenário, os votos do PT estariam concentrados. 


Para Alan Rick, o ideal é que o grupo palaciano tenha apenas um nome brigando pela única vaga de senador. E, dá como fórmula que a escolha se dê em cima quem apresentar a maior aceitação popular, poder de congregar apoios, e que possa ser a alternativa mais viável para derrotar a candidatura petista. 


Alan crê que será o candidato escolhido pelo governador Gladson Cameli, cujo projeto tem sido leal com o seu mandato na Câmara Federal.


O JOGO É POLÍTICO


COLOCANDO algumas pitadas, nesta polêmica da adesão do tucano Minoru Kinpara à campanha de reeleição do governador Gladson. Primeiro, o fato só ocorreu por não ter conseguido ser declarado candidato ao Senado na chapa do senador Sérgio Petecão (PSD); segundo, não traiu ninguém, porque seu partido, o PSDB, é da base do governo; mas, o fato da sua mulher Degmar Kinpara, ganhar uma diretoria, um dia após o seu encontro com o governador; abriu o flanco para interpretações de que, ele praticou a política de São Francisco, do é dando que se recebe. O resto fica por conta do jogo político.


A POLÍTICA É COMPOSIÇÃO


NESTA novela, o governador Gladson Cameli não pode ser acusado de nada, ele foi procurado pelo Minoru Kinpara em busca de uma composição política, e na candidatura majoritária se cisca sempre para dentro. E, ponto final.


PRECE A SÃO EXPEDITO


O DEPUTADO Jenilson Leite (PSB) deve estar fazendo preces a São Expedito – o Santo das causas impossíveis – para que o Jorge Viana aceite disputar o governo, abrindo vaga para ele disputar o Senado. É um milagre grande.


CENÁRIO NACIONAL


O PROBLEMA é que a questão não é paroquial. Como disse ontem ao BLOG, uma liderança petista: “interessa mais ao Lula, se ganhar a eleição para presidente, ter um senador do que um governador”. Óbvio que, ter senador.


PODE ESQUECER


A SENADORA Mailza Gomes (PP) pode esquecer o seu sonho de ver o senador o Sérgio Petecão (PSD), o prefeito Tião Bocalom (PP); no palanque do governador Gladson Cameli, em 2022. É mais fácil eu ser convocado pelo Tite para ser o goleiro titular da seleção brasileira de futebol.


TEMPOS DE OBSCURANTISMO


ESTÁ tudo muito esquisito! Quando se vê figuras até com qualificação embarcando na campanha de acabar com o STF, da volta da ditadura militar, de pôr os militares e os tanques nas ruas; é de se reforçar ainda mais a defesa da democracia, nestes tempos bicudos de obscurantismo.


UMA GRANDE BRAVATA


ESTAMOS VIVENDO com o Bolsonaro uma era de bravatas, lembra a postura do Trump, quando sabia que ia perder e criou o factoide de que o voto pelo correio seria fraudulento. Se o Bolsonaro perder a eleição, quem ganhar será empossado, vivemos um Estado de direito.


A COR DA CHITA É OUTRA


O MINORU KINPARA (PSDB), não fique pensando que terá 20, 30 mil votos para deputado federal; que será carregado no colo do governador Gladson, porque a cor da chita é outra, tem muita gente brigando por este colo.


FORA DO DEBATE


O DEPUTADO federal Alan Rick (DEM) faz uma leitura correta ao dizer estar fora do debate pela vaga de vice do Gladson; e defende que, a escolha tem de ser sem interferência é em cima de um nome da sua confiança.


NA LINHA DA CAUTELA


O SENADOR Sérgio Petecão (PSD) tem agido com a sua candidatura ao governo dentro da linha da cautela, quando se trata do nome do vice e para o Senado da sua chapa. Quer ver o que vai sobrar da briga dos adversários


CONTA QUE NÃO FECHA


ESTOU entre os quais não acredita que os cinco candidatos ao Senado do grupo palaciano vão retirar seus nomes, para fechar numa única candidatura. Esta é uma conta que não tem como ser fechada sem traumas.


UMA APOSTA CRUEL


NOS BASTIDORES corre uma aposta cruel de até quando será mantido como diretor da Cohab-Acre, o Pedrinho Oliveira; sobrinho do Petecão (PSD). Pedrinho é o último dos moicanos do Sérgio Petecão no governo Cameli. 


VAI QUE É TUA, PADINHA!


O DIRIGENTE do MDB, Pádua Bruzugu, já lançou o deputado federal Flaviano Melo (MDB) para vice e candidato ao Senado, na chapa de Gladson. Até 2022 lança o Fla como nome alternativo à presidência.


NÃO RESOLVE


TERÁ o mesmo destino que teve o projeto do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), sobre a contratação de médicos sem CRM: derrubado na justiça. Aprovar o PL sobre o IGESAC, não vai resolver a situação dos servidores do Pró-Saúde, porque será contestado na justiça.


SITUAÇÃO QUE ASSUSTA


DEVE SER TERRÍVEL para os trabalhadores da saúde trabalhar nas diversas unidades, com a ação de marginais, praticando furtos e assaltos, o que virou algo usual.


TUCANATO EM POLVOROSA


O PSDB explodiu em brigas intestinas, com trocas de acusações pesadas entre as suas lideranças; e tudo isso em meio a uma séria dificuldade para montar chapas competitivas para deputado estadual e deputado federal.


ARROZ DE TERCEIRA


COSTUMA-SE falar muito na força do voto evangélico, mas isso é uma balela, por não ser direcionado na totalidade pelos Pastores. É só ver as últimas eleições, quando os Pastores não se elegeram, não elegeram familiares; porque o voto evangélico é mais quebrado do que arroz de terceira. Ninguém é dono de voto.


FRASE MARCANTE


“Em cada coisa criada por Deus, há mais do que se supõe, ainda que seja uma formiguinha”. (Madre Tereza de Calcutá).


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