O ativista político Carlos Gomes (REDE), que já foi candidato à Prefeitura de Rio Branco em 2016, ficando em 3º lugar e candidato a vereador nas Eleições de 2020, ficando na suplência na disputa por uma vaga na Câmara de Rio Branco, pelo PSDB, de Minoru Kinpara e da deputada Mara Rocha, está sendo cogitado para assumir um cargo na direção do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC).
O nome de Carlos vem sendo cogitado após o governador Gladson Cameli garantir o apoio de Minoru para 2022, com a nomeação da esposa do ex-reitor, Degmar Kinpara, para a presidência do IMC. A nomeação de Degmar foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (23).
Carlos Gomes é um fiel escudeiro do ex-reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Minoru Kinpara. No entanto, a cogitação de Carlos em integrar o governo Cameli causou um burburinho nas rodas de política no Estado, devido ao comportamento crítico contra o governador Gladson Cameli (Progressistas).
Em uma publicação, o ativista político desdenhou ao citar que as grandes obras do governo Cameli foram inaugurar um Pronto Socorro de Rio Branco inacabado e pintar de azul locais históricos como o Colégio Cebrb e a Caixa D’água da Seis de Agosto.
“Um governo que desconhece a história do Acre. Um governo sem a capacidade de pesquisar a história do Acre”, disse ao compartilhar a foto da Caixa da Seis de Agosto pintada de Azul.
Questionada pelo ac24horas se Carlos seria chamado para integrar a equipe, a esposa de Minoru, Degmar Kinpara, afirmou que trabalhará com a composição da equipe, após tomar “pé da situação” do Instituto de Mudanças Climáticas, mas não descartou um convite ao ativista, a quem rasgou elogios.
“Primeiro vou aguardar a nomeação. Quando sair vou “tomar pé da situação” e conhecer, de fato, a estrutura do Instituto e a partir daí vou trabalhar a composição da equipe. O Carlos é uma pessoa competente e qualificada e, com certeza, irei conversar com ele”, destacou Degmar.
Ao ac24horas, Carlos Gomes afirmou que nutre carinho e respeito pelo casal Kinpara, mas destacou que não terá como assumir qualquer cargo no governo Cameli, já que atualmente cursa uma faculdade integral.
“Fiquei feliz com a nomeação da Degmar pro IMC. Ela tem muito a contribuir e acho que esse Estado carece de pessoas qualificadas nas diferentes áreas da administração pública. A gente vive um governo de grande improdutividade com a justificativa da pandemia. Em relação a convites, não me foi feito, e se fosse feito, não teria tempo em razão da minha faculdade integral”, salientou.
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