“AQUI, NÃO! Podem procurar outro lugar para se abrigar”, foi esta a reação ontem ao BLOG do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), sobre a manobra do articulador político do governo, secretário Alysson Bestene, que pretende instalar um gabinete do seu grupo dentro da ALEAC, para monitorar os ataques contra o governador Gladson Cameli, e alimentar a base do governo com informações para rebater as críticas da oposição.
Magalhães vê a proposta apresentada pelo grupo governista como uma invasão indevida do Executivo no Legislativo. “Se vierem com a intenção de montar um escritório do governo dentro da ALEAC, vão sofrer o constrangimento de serem convidados da tribuna a deixarem as dependências da Casa”, destacou o parlamentar.
Edvaldo Magalhães considera a tentativa de montar um puxadinho do Palácio Rio Branco dentro do Legislativo, também como um ato de desprestígio ao líder do governo, deputado Pedro Longo (PV), que já trabalha na defesa do governador e sua administração. A oposição promete pressionar o presidente da ALEAC, deputado Nicolau Júnior (PP), para que mantenha a independência do poder.
NÃO É INVASÃO, REBATE OSMIR
O EX-DEPUTADO FEDERAL Osmir Lima, que integra a articulação política do governo junto com o secretário Alysson Bestene, considera a preocupação uma bobagem, lembrando que, na Câmara Federal os ministérios possuem representações dentro de suas dependências. “O gabinete dentro da ALEAC vai servir não só para ajudar a base do governo com informações sobre as secretarias, mas também para consultas da oposição sobre alguma dúvida, antes de fazer um pronunciamento”, destacou.
POLÊMICA CRIADA
O CERTO é que foi criada a polêmica sobre o assunto.
TIRO SEM PÓLVORA
O DIRIGENTE DO MDB, Pádua Bruzugu, ligou ontem para dizer que a candidatura do vereador Emerson Jarude (MDB) ao governo, é um tiro sem pólvora, porque não existe. Defende que o MDB apoie a reeleição do Gladson.
VERSÃO DA CASA
PÁDUA também destacou que o MDB nunca abandonou o senador Márcio Bittar (MDB), mas ele é que abandonou o partido, porque nunca participou de reuniões da executiva, sempre foi um ausente, não tendo do que reclamar. Também negou conversa para manobrar no sentido do deputado federal Flaviano Melo (MDB) ser o vice do Gladson. “Era uma proposta minha, mas o Flaviano me chamou e falou que vai disputar a reeleição, por isso acabou este debate”, assegurou. Sobre o Senado, disse que o candidato para o qual vai trabalhar será o que for indicado pelo governador Gladson Cameli. E ponto final.
PELA SEGUNDA VEZ
NAS duas últimas pesquisas o deputado federal Alan Rick (DEM) aparece como o melhor colocado para o Senado, dentro do grupo de apoio do governador Gladson Cameli.
TEMPORADA DAS NEGOCIATAS
O DISTRITÃO foi para o espaço, mas a Câmara Federal colocou na mesa o jaboti das negociatas políticas, a volta das coligações proporcionais, que transforma as eleições num balcão de negócios para os pequenos partidos.
NÃO É UM PAÍS SÉRIO
O ESTADISTA Francês, Charles de Gaulle, tinha razão ao dizer não ser o Brasil um país sério. É retrocesso voltar com a imoralidade das coligações proporcionais, que já tinham sido derrubadas, para minar as negociatas.
REAÇÕES COMEDIDAS
O GOVERNADOR Gladson viu com humildade a sua liderança na pesquisa da Real Big Data para o governo; o senador Sérgio Petecão (PSD) diz que, as pesquisas das ruas mostram outro cenário; e o deputado Jenilson Leite (PSB), vê como sendo ainda cedo para se ter um panorama. A pesquisa em pauta não foi presencial, mas feita por telefone. Também acho ser cedo, lembrando que estamos a mais de um ano para a eleição.
NEM SABEM QUE EXISTEM
QUANDO vejo a troca de ofensas e agressões nas redes sociais entre bolsonaristas e lulistas, fico matutando como existem tantos inocentes úteis, num jogo em que nem o Lula e nem o Bolsonaro sabem que eles existem.
DIFICULDADE NO SENADO
PARA O PRESIDENTE do Senado, Rodrigo Pacheco, a proposta terá dificuldade de ser aprovada pelos senadores, o que seria reviver o que já tinha sido derrubado anteriormente, para fortalecer os partidos.
PCdoB NA TORCIDA
NO ACRE, entre os grandes interessados na volta das coligações proporcionais está o PCdoB, porque poderia reeditar a aliança para a Câmara Federal com o PT, um salto que pode salvar o pescoço da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), já que os comunistas teriam dificuldades de montar chapas próprias.
A HISTÓRIA NÃO FOI FAVORÁVEL
MAS, a última aliança entre o PT e o PCdoB para a disputa de vagas na Câmara Federal, não deixou boas memórias aos petistas, que não elegeram ninguém, mas ajudaram a dar legenda para eleger a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB). Para o PT, nada a comemorar, pois.
UM PONTO IMPECÁVEL
EM UM PONTO o governador Gladson Cameli vem sendo impecável: no quesito liberdade de expressão. Não conheço um jornalista que censurou, sempre vendo as críticas dentro do panorama da democracia. Isso é bom.
COMEÇA A SE ANIMAR
AMIGO que conversou recentemente com o ex-senador Jorge Viana comentou ontem com o BLOG de que, o seu foco continua a ser o Senado, mas se no próximo ano a disputa do governo se mostrar favorável, for um cavalo selado, o JV poderá montar e galopar. Aguardar 2022.
SOCADO NOS MUNICÍPIOS
O SENADOR Sérgio Petecão (PSD) não se mostra preocupado com as pesquisas e continua socado nos municípios, passando por Jordão e Feijó, fazendo política.
PENA FERINA
VALE a pena ler na seção de BLOGS do ac24horas, o artigo do ex-deputado Luiz Calixto “Oh, Yes, nós temos Rolando Leros”. Ferino com os chamados “conservadores liberais”.
JUNTO COM BITTAR
O SOLIDARIEDADE, comandado pelo ex-deputado Moisés Diniz, deverá estar fechado na eleição de 2022, com a Márcia Bittar para o Senado da República, é o que garantiu o senador Márcio Bittar (MDB) ao BLOG.
CAMPANHA É QUE DECIDE
ESTOU CANSADO de citar que, o que decide uma eleição é o desenrolar da campanha. Os exemplos são muitos. O mais recente foi a eleição do prefeito Tião Bocalom, que aparecia com 9% nas pesquisas e o Minoru Kinpara (PSDB) com 23%, e quem ganhou foi o Bocalon.
FRASE MARCANTE
“O amor é mais preciso que a vida. A honra mais preciosa que o dinheiro. Mais preciosa que ambos é a palavra dada”. (Spencer)