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Governo diz que Rocha conta com mais de 30 servidores e não aceitará atos politiqueiros

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Saimo Martins

Após o vice-governador Major Rocha (PSL) ter colocado uma faixa em frente ao seu gabinete com os dizeres: “Fechado por perseguição política, após denunciar casos de corrupção no governo do estado do Acre” no último dia 30 de junho, o governo do Acre resolveu se manifestar publicamente sobre o assunto e informou que o governador Gladson Cameli não aceitará a utilização de prédios públicos para fins que não atendam aos interesses da população.


De acordo com a nota, as medidas administrativas e, eventualmente, judiciais, serão tomadas após o vice-governador, Major Rocha, ter anunciado o fechamento de seu gabinete e afrontar a lei ao manter o uso de prédio e servidores públicos para promover desordens. O governo pondera que Rocha usa o patrimônio público para fazer proselitismo político e manter em ação o plano de usurpar o cargo do titular, o governador Gladson Cameli (Progressista).


Além disso, o longo texto destaca que desde o início da gestão, o militar vem tentando desestabilizar o trabalho de Cameli e a equipe de governo, através do que a gestão considera como ‘ataques caluniosos e injúrias a respeito de práticas efetuadas pelo próprio vice-governador e alguns dos seus recrutas’.


Na ocasião foi citado os casos de fake news, já constatados pela Polícia Civil entre pessoas do seu gabinete, os planos do ex-tucano esbarram em acintes contra a justiça e ao erário público.


O governo explicou que por uma questão de ordem pública as faixas de “protesto” do vice-governador, fixadas nas portas de entrada do seu ex-gabinete, localizado na Avenida Ceará, em Rio Branco, foram retiradas pelo Gabinete Militar do Estado, pois se trata de medida desarrazoada e contrária ao ordenamento constitucional. “Por outro lado, há várias sedes de secretarias e autarquias do Governo do Estado necessitando de reformas e da utilização provisória de locais para funcionarem suas atividades de gestão, não sendo aceitável que o prédio público se destine à manifestação pessoal que visam a desestabilizar o governo, sobretudo pelas inverdades reiteradas”, diz trecho.



A equipe de comunicação ressaltou que o vice-governador anunciou, há algumas semanas, através de vários canais de imprensa, que estaria fechando as portas do seu gabinete, deixando, portanto, de cumprir sua função de servidor público. Da mesma forma, dispensa a equipe de assessoria e os demais suportes que as prerrogativas do cargo lhe garantem. “Major Rocha permanece sob a motivação politiqueira e sem fundamento de retornar à sede do seu ex-gabinete e retomar a afixação das faixas de protesto e acusações levianas contra o governo o qual ele faz parte numa declarada afronta ao governo e às leis”, frisou.


Por fim, a nota cita que as atividades de gestão feitas por ele não existem desde que assumiu o governo em 2019, além disso, diz que o militar utiliza da estrutura paga com dinheiro público para fazer viagens com diárias pagas a ele e seus assessores para montar chapas do PSDB para prefeito em 2020.


O governo fez indiretas em relação a quantidade de votos conquistado pelo irmão de Rocha, Pang Rocha. “Saiu ridiculamente derrotado, e juntamente com sua irmã, a deputada federal Mara Rocha, não conseguiram 900 votos para eleger um irmão vereador da capital”.


A declaração de Rocha alegando que tem apenas 4 pessoas a sua disposição, foi contestada pelo governo, onde afirma que o gestor conta com mais de 30 servidores, entre motoristas e seguranças, assessores e cargos na gestão para manter o gabinete virtual.


“Constam, ainda, no quadro de apoio administrativo ao gabinete do vice-governador, em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, 11 servidores civis. O governador Gladson Cameli autorizou, ainda, a cessão de mais dois servidores para servir de suporte nas atividades da gestão pública, algo que o vice não tem mostrado a que veio durante dois anos e meio de mandato”.


“Major Rocha, que de maneira leviana afirma não ter estrutura de gabinete, conta com cargos de diretor, chefe de gabinete, chefe de departamento, técnico em contabilidade, assistente jurídico, gestor de políticas públicas, agente administrativo e agente da Polícia Civil, distribuídos entre Funções Gratificadas e CEC´s”, concluiu.


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Saimo Martins

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