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Sindicalista diz que transporte público vive crise histórica e Lene Petecão rebate: “cínico”

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A audiência pública realizada on-line nesta quarta-feira, 7, da Câmara de Vereadores de Rio Branco, para tratar da situação do transporte coletivo na capital teve momentos embaraçosos aos presentes e aos internautas.


A primeira situação ocorreu na fala da vereadora Lene Petecão (PSD), que fez duras críticas aos proprietários de empresas de ônibus da capital, inclusive, chamou o representante da Viação Floresta, identificado como Marcelo, de cínico.

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A fala de Lene ocorreu após Marcelo ressaltar a importância de se discutir a situação do transporte coletivo. Na sessão, a parlamentar afirmou que os donos das empresas não colocam a cara nas audiências que tratam do tema.


“Cadê a cara dos donos dessas empresas? O senhor não é dono. Eu nunca vi um empresário comparecer às sessões para debater o tema. Não é verdade que os senhores têm responsabilidade com a nossa população, já que só colocam ônibus sujos, quebrados e estragados para atender o povo, colocando em risco várias vidas. Pessoas com deficiência não têm plataforma adaptada. O que vocês oferecem é de péssima qualidade. Se eu fosse prefeita, não teria as empresas de vocês oferecendo serviços à população, mas infelizmente temos que seguir aqui a pauta do dia e discutir as questões atuais. Nós não vamos colocar dinheiro nessas empresas falidas que não têm compromisso, nem com a população e nem com a prefeitura. Não me diga que isso é mentira e não me venha com esse sorriso irônico como essa cara cínica, porque já bati na sua empresa para cobrar salário atrasado e dentre outras coisas”, afirmou.


Em outro trecho, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Estado do Acre, Francisco Leite Marinho, afirmou que as empresas estão na maior crise da história causada pela pandemia da Covid-19.


“As empresas não estão faturando. Estão sem dinheiro para o óleo e a cesta básica dos motoristas, que têm 13º salário atrasado desde o ano passado. As empresas vem fazendo trabalho social e não demitiram ninguém nessa pandemia. O faturamento caiu muito em razão da crise da Covid-19 mais de 90% nesse mais de um ano”, salientou.


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