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O MDB e suas capitanias hereditárias

QUANDO o governador Gladson Cameli recebeu a notícia de que o MDB estava desembarcado na sua base de apoio político, por certo, deve ter ficado exultante, afinal, o partido é um dos mais estruturados do estado, presente em todos os municípios, com os três deputados estaduais mais votados, dois deputados federais e um senador, sem falar nas dezenas de vereadores. Só que, aplicaram no Gladson uma espécie de conto do pacto político, prometeram um partido, e só entregaram a sigla com o grupo dos sem votos. 


O presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo (MDB), foto, passou a viver num dilema, um inferno astral, com as manifestações dos setores mais influentes da sigla contra a aliança com o governo Gladson. Mas, se nega a desembarcar. 


O ex-prefeito Vagner Sales, cujo grupo tem a deputada federal Jéssica Sales (MDB) e a deputada Antônia Sales (MDB), já disse que está fora do acordo. Para entrar no barco exige que a filha Jéssica seja a candidata ao Senado na chapa do governador Gladson à reeleição. 


O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim; e sua mulher, a deputada mais votada do estado, Meire Serafim, também se negaram compor na base do governo. 


Emedebistas como o deputado Roberto Duarte e o ex-deputado João Correia (MDB), defendem candidaturas próprias ao governo e ao Senado. 


O senador Márcio Bittar (MDB) virou espectador, depois de lutar e não conseguir a unidade partidária.  


Nenhum dos deputados estaduais seguiu o partido na aliança com o governo do Gladson. E virou toda esta confusão. 


O MDB, na verdade, sempre foi um conglomerado de capitanias hereditárias com os seus donatários. Por todos estes fatos, a ida do MDB para a base do governo não passou de uma grande fantasia.


VAMOS FAZER ARMINHA


QUANDO no desastrado governo da ex-presidente Dilma se sucediam os aumentos dos combustíveis, ela recebia uma pauleira dos adversários. No governo Bolsonaro os reajustes se sucedem. Ontem, mais um aumento nos preços da gasolina, do diesel e do gás. Façam arminha!


NA CONTA DAS PERDAS


IMPORTANTE figura do PT tem comentado de que, dá como perdido o apoio da prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), para o grupo do governador Gladson.


TENDÊNCIA NATURAL


É o que neste BLOG tenho comentado, nada mais natural que a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), apoiar o namorado Israel Milani (PROS) a deputado federal, e a sogra Vanda Milani (PROS) para o Senado. E, por tabela a reeleição do governador Gladson Cameli. Pode anotar.


NÃO É POSSÍVEL QUE TODOS MINTAM


EM todas as pesquisas publicadas até aqui pelos mais diversos institutos, o Lula aparece na frente do Bolsonaro. Ontem, foi a vez do CNT registrar o Lula com 41, 3% e o presidente Bolsonaro com 26,6%. E com a desaprovação do Bolsonaro chegando a 62,5%. Fruto do negacionismo.


CALCANHAR DE AQUILES


O calcanhar de Aquiles do presidente Bolsonaro foi ter levado o Covid-19, na galhofa, e fazer pouco caso da vacina, pregando uma cruzada ideológica a favor de um remédio ineficaz, a Cloroquina. Criou uma pauta negativa.


TUDO CAMINHO PARA O ABISMO


OS FATOS caminham no sentido de termos em 2022, uma polarização entre as candidaturas do Lula e do Bolsonaro. É o mesmo que dar como opção ao eleitor escolher de pular no abismo da esquerda ou no abismo da direita.


NÃO QUER DIZER NADA


PARA o experiente deputado José Bestene (PP), o governador Gladson Cameli não tem a reeleição garantida por causa de uma pesquisa. Citou a disputa municipal, em que o Bocalom era o terceiro colocado e venceu a eleição.


FORA DO CÍRCULO


O DEPUTADO Bestene (PP) foi claro ontem no programa “Boa Conversa” do ac24horas, de que não faz parte do círculo do poder mais próximo do Gladson, e que por isso não tem participado das decisões tomadas no governo.


TEM QUE COLOCAR NA CABEÇA


É NORMAL o prefeito Bocalom buscar em Brasília recursos para a sua gestão. Mas tem de botar na cabeça que precisa melhorar a sua avaliação na cidade, que não se governa uma capital só; sem apoio político e mal divulgado. O problema é que o Bocalon é turrão, não escuta ninguém, e isso é ruim na administração pública.


TEMPO PARA MUDAR


O BOCALOM está só seis meses no poder, mas se cultuar o perfil de um gestor fraco, isso vai ser difícil reverter. Se mudar o seu pensamento que resolve tudo sozinho, tem as condições de inverter a reprovação. Só depende dele.


“CPI DA MENTIRA”


É como o senador Márcio Bittar (MDB) qualifica a “CPI da Pandemia”, que na sua visão é politiqueira, e montada apenas para tentar atingir o presidente Jair Bolsonaro.


BOBAGEM SEM TAMANHO


É bobagem sem tamanho se citar que, a eleição para o Senado está decidida para o ex-senador Jorge Viana (PT), com mais de um ano da votação, quando não começou a campanha e os eleitores nem conhecem os candidatos.


É O QUE DECIDE


O que decide uma eleição é o andar de uma campanha política, que pode solidificar uma posição nas pesquisas, ou mudar todo o curso do panorama da pré-campanha.


EXEMPLO RECENTE


TEMOS dezenas de exemplos, mas vamos citar o mais recente. O Minoru Kinpara (PSDB) começou a campanha para a PMRB disparado na frente, posição que ficou até na reta final, quando desabou e acabou em terceiro lugar.


NÃO É CIÊNCIA EXATA


O ERRO de algumas avaliações é se citar a política como uma ciência exata. Existem sim os chamados favoritos numa eleição, mas estes podem ou não sair vencedores.


VAI DIZER SIM


O SENADOR Márcio Bittar (MDB) já admite que se for convocado para disputar o governo do estado em 2022, pelo presidente Bolsonaro, não tem como recusar o convite. Bittar está entre os bolsonaristas convictos.


OU PULAM OU AFUNDAM


OS deputados Luiz Gonzaga (PSDB) e Cadmiel Bonfim (PSDB), estão num dilema. Com dificuldade do PSDB de montar uma chapa para a ALEAC, se a situação não se reverter, terão que buscar outro partido para a reeleição.


QUESTÃO PRÁTICA


A questão é complexa, não será fácil encontrar candidato novo, sem mandato, que se mostre inclinado em entrar numa chapa com dois fortes deputados, e servir de escada.


FARTA JURISPRUDÊNCIA


FOI JOGO para a plateia a aprovação de um projeto na ALEAC, que autoriza o governo a contratar médicos brasileiros formados no exterior. A competência de legislar sobre o assunto é da União. O CRM, com certeza, vai derrubar na justiça federal, a validade da autorização.


MUITO VÁLIDA


É válida a luta dos médicos brasileiros formados no exterior para trabalhar no país. Não estão errados. Mas, não existe outro meio que não seja a prova do Revalida, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), autor do projeto, sabe que a ALEAC não tem competência sobre a matéria.


PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA


AO ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, acusado de suposta malversação de recursos em operações na EMURB, deve se aplicar o preceito constitucional de presunção de inocência, até sair a sentença do caso.


COMBATE Á CORRUPÇÃO


O LÍDER do governo Gladson na ALEAC, deputado Pedro Longo (PV), conseguiu aprovar e ver sancionada, Lei de sua autoria que favorece o combate à corrupção nos órgãos públicos. É uma Lei que vai permitir maior transparência. Longo é uma grata surpresa na ALEAC.


FRASE MARCANTE


“Corte o pano conforme a roupa”. (Ditado vietnamita) 


 


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