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Bestene condena operação da polícia que prendeu genro: “fizeram festival e não acharam nada”

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Lucas Vitor

Em entrevista na noite desta segunda-feira, 5, no Boa Conversa, exibido pelo ac24horas, o deputado estadual José Bestene (Progressistas) comentou a operação que culminou na prisão do empresário Cristiano Ferreira, dono da C.Com Shopping Informática na Operação Trojan, que apura superfaturamento de R$ 2,4 milhões na compra de 2 mil computadores pela secretaria de Estado de Educação.


Ao falar do genro, Bestene disse que Cristiano tinha mais de R$ 10 milhões para receber dos governos do PT e afirmou que a Operação foi midiática. O parlamentar afirmou que o genro não tinha sequer sido notificado pelo Tribunal de Contas do Estado ou pela Polícia Civil antes da invasão dos agentes no apartamento de Cristiano.


“O Cristiano tem 25 anos nesse ramo, inclusive, no governo do PT ficou mais de R$ 10 milhões para receber. Ele não é nenhum pasteleiro, houve um equívoco muito grande. Quando você invade um apartamento de alguém é pra pegar algo e não pegaram nada. Eu ouvi o empresário, peguei o inquérito e ele sequer foi notificado pelo TCE ou pela Polícia Civil. Logo depois, ele procurou o Alcindo e deixou o depoimento lá e eu questionei depois o PGE do Estado e eu perguntei qual o crime que havia ali, já tudo estava dentro da legalidade com parecer da controladoria e tudo, e ele me respondeu foi que não houve crime nenhum porque não houve dolo”, afirmou.


Bestene não descartou motivações políticas nas denúncias e afirmou que a situação foi causada por fogo amigo dentro do governo. Ele questionou a idoneidade do delegado responsável pela operação, Pedro Rezende.


“Eu acho que houve [motivações políticas]. Começou com aquelas denúncias do Rocha, e o Rocha foi processado pelo empresário e terminou com outras. Eu acho que aquilo dali teve fogo amigo, mas a gente tá em busca disso. O que eu quero dizer é que o empresário não teve nenhuma culpabilidade, tá respondendo, mas eu acho que foi um ato ilegal, inclusive, o próprio delegado, nós sabemos da ficha corrida dele sobre a questão de tortura, abuso de autoridade e improbidade administrativa. Alguém está prevaricando, ele está nomeado e eu me refiro ao Pedro Rezende que assumiu no lugar do Alcindo. Estamos aguardando tudo isso daí e eu não sei porque esses processos estão parados, que compete à corregedoria da PC e do MPAC cobrir essas ações. Como alguém que responde a um processo por improbidade administrativa está na frente da delegacia de combate à corrupção? Não tem lógica”, indagou.


Assista a entrevista completa:


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