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Faccionados são condenados a quase 90 anos de prisão no Acre

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Oito denunciados no âmbito da segunda fase da Operação “Livro Caixa”, deflagrada em fevereiro deste ano com o objetivo de desarticular o núcleo financeiro de duas organizações criminosas que atuam no Acre foram condenados a penas que somadas chegam a quase 90 anos de prisão em regime fechado.


A investigação foi desenvolvida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O promotor de Justiça Júlio César de Medeiros atuou na instrução criminal em juízo. A tese do MPAC foi acatada pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Rio Branco.

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Os denunciados foram condenados pelo crime de promover, financiar e integrar pessoalmente organização criminosa a penas que variam de 8 a 14 anos. Um dos condenados, José Mendonça, exercia função de liderança dentro de uma organização criminosa e obteve a maior pena, de 14 anos e 9 meses de reclusão.


Camila Almeida e Jucenildo Ferreira, também apontados como lideranças, foram condenados a penas de 12 anos e 10 meses e de 8 anos de reclusão, respectivamente. Foram condenados ainda: Manoel Ferreira, a 12 anos e 11 meses de prisão; Antônio Saboia, Maria Maiara e Djailson Lobo, a uma pena de 11 anos e um mês; e Rosângela Pereira, que recebeu uma pena de 8 anos de reclusão.


No total, 18 pessoas foram denunciadas na segunda fase da Operação “Livro Caixa”. Para facilitar a instrução probatória, houve a separação das denúncias por núcleos, com duas denúncias sendo oferecidas contra 5 e 13 pessoas, respectivamente. Os 5 réus da primeira denúncia tiveram a sua instrução criminal concluída em junho deste ano e foram condenados a penas que, juntas, somam mais de 62 anos de prisão.



Desenvolvida em duas fases, a Operação Livro Caixa é fruto de uma ação conjunta do MPAC, por meio do Gaeco, e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar.


A primeira fase ocorreu em agosto de 2020, com a finalidade de desarticular os núcleos financeiros de duas organizações criminosas que tinham como uma das atividades a extorsão de comerciantes em bairros de Rio Branco.


A segunda fase da operação, que resultou na denúncia e sentença dos oito réus condenados, foi deflagrada em fevereiro deste ano como um aprofundamento das investigações anteriores, e denota a importância da preservação da cadeia de custódia das provas.


A partir da análise dos documentos apreendidos, foram identificadas lideranças com alto grau hierárquico dentro das organizações criminosas, responsáveis pelos núcleos de cadastramento, contabilidade, disciplina e “gerais” de bairros da capital.


Na primeira fase da Operação Livro Caixa, 12 réus já haviam sido denunciados.


Com informações da Agência de Notícias do MPAC.


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