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Professora é roubada dentro do Pronto-Socorro de Rio Branco

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A professora Marlene Cândido, 58 anos, mais conhecida em Xapuri como Rosa, procurou a reportagem do ac24horas para relatar uma situação por qual passou dentro das dependências do Pronto Socorro de Rio Branco, no último sábado, 12, quando acompanhava o seu esposo, Sebastião Trajano, de 63 anos, que estava acometido de uma crise de vesícula biliar.


Ela conta que na manhã do dia anterior, sexta-feira, 11, seu esposo, foi levado às pressas para o hospital Epaminondas Jácome, em Xapuri, acometido de dores fortíssimas, de onde foi removido para o Pronto Socorro de Rio Branco. Enquanto ele passava pelo atendimento, ela diz que não pôde ficar, como acompanhante, nem mesmo nos corredores da unidade para aguardar.

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Na manhã do sábado, após o atendimento de rotina, o marido da professora foi liberado para aguardar em casa um procedimento cirúrgico ao qual seria submetido. Enquanto aguardava a sua condução, na “sala de enfermaria” superlotada de pacientes e acompanhantes, ela foi surpreendida por um homem que lhe pediu o telefone celular emprestado para fazer uma ligação.


A professora disse que pensou em negar, mas diante daquela situação, em ato de solidariedade, imediatamente passou o celular a ele e ficou esperando que realizasse a ligação. Sentado e fingindo que fazia o telefonema, o indivíduo disfarçadamente se levantou e saiu correndo em disparada com o telefone da professora que, atônita, buscou ajuda na entrada do hospital.


Marlene disse que acionou o segurança da portaria e o policial que permanecia de plantão no local, mas eles nada puderam fazer a não ser ligar, sem sucesso, para o número do telefone, visto que o meliante já havia desligado o aparelho e se evadido do local. Diante do ocorrido, ela afirmou que ficou sem chão e sem condições de buscar saídas para a inusitada situação.


“Meu relato é simplesmente para expressar o constrangimento que passei em um dos momentos mais difíceis da vida. Não esperava que aquela segurança demonstrada pela equipe da portaria e da recepção fosse apenas para impressionar a população que tanto necessita dos serviços públicos e de segurança. Jamais imaginei passar por uma situação com essa dentro de um hospital”, afirmou.


Apesar do susto e do abalo psicológico, a professora disse que não procurou a direção do Pronto Socorro para relatar o fato, mas garante que o ocorrido foi testemunhado por servidores, tendo, inclusive, uma profissional de saúde visto o suspeito correndo e pulando um muro na parte dos fundos da unidade hospitalar. Ela também não registrou boletim de ocorrência na polícia.


A reportagem não conseguiu falar com nenhum representante da direção do Pronto Socorro de Rio Branco para questionar se casos parecidos têm sido registrados na unidade hospitalar e quais as medidas vigentes para garantir a segurança de pacientes e acompanhantes. O jornal se mantém à disposição para qualquer informação ou esclarecimento necessário.


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