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Gladson afirma que não prometerá aquilo que não pode cumprir

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Em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira, 14, Palácio Rio Branco, o governador Gladson Cameli (Progressistas) reconheceu a legitimidade da greve dos servidores da saúde.


Cameli ressaltou que uma das promessas em 2018 foi de unir as pessoas, dialogar e conversar. Ao falar da greve da saúde, Gladson afirmou que é necessário muito diálogo e ressaltou que não fará promessas que não pode cumprir.

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“Os servidores têm razões, eles fazem a máquina se movimentar e a saúde no momento em que o país vive, estão cansados! Se nós não tivéssemos um governante com a humildade de sentar na mesa e negociar e falar aquilo que pode ser executado. Não adianta prometer aquilo que não se pode executar. Não tenho problema pra isso, são situações como essas que eu sabia que ia acontecer e que a gente tem que achar sempre a melhor forma porque são pessoas. São eles que nos ajudam a movimentar a máquina do governo e que ajudam a melhorar a vida das pessoas”, afirmou.


Gladson disse que vem procurando condições para que a greve possa ser resolvida. “Não vai ser uma situação de uma manifestação por insatisfação por questões salariais que eu vou ficar chateado, pelo contrário, eu quero achar as condições para que a gente possa melhorar. Eu não bato palma pra quando vejo um servidor ganhando “x”, sendo que poderia ganhar muito mais. Vamos com calma e determinação vencer esses desafios”, encerrou.


Vestidos de preto, servidores da saúde iniciaram a greve geral, a decisão foi tomada devido às sucessivas recusas de tratativas de reajuste do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) por parte do governo do estado e diversos outros problemas que afetam todos os empregados da área.


Serviços tido de Urgência e Emergência não serão prejudicados e tampouco o atendimento para casos covid-19, informou o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Guilherme Pulici.


O movimento grevista quer chamar a atenção da sociedade sobre os empecilhos que comprometem a qualidade do atendimento nas unidades públicas, além de pressionar os gestores a implementar as melhorias necessárias.


Outras reivindicações são a recomposição das perdas inflacionárias, o pagamento retroativo do adicional Covid-19 de dezembro de 2020, a gratificação de 20% de insalubridade até a regularização do novo LTCAT, além da revisão da Lei do Igesac, fornecimento de insumos necessários para o exercício profissional e concurso público.


Assista ao vídeo:

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