Durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 10, o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 anunciou que o Acre permanece na faixa amarela, em um cenário de atenção.
De acordo com a coordenadora do comitê, Karolina Sabino, o estado apresenta em todas as regionais uma tendência de queda e estabilização dos casos. “O que conseguimos observar é que estamos estabilizando e nossa preocupação é que a estabilização aconteça em um platô ainda de casos muito altos”, diz.
Karolina lembra ainda que apesar da redução do nível de ocupação dos leitos de UTI e leitos clínicos que estão abaixo de 50%, os cuidados sanitários ainda são necessários. “A gente percebe cada vez mais a tendência de queda, mas precisamos lembrar que a pandemia ainda não passou. Até termos pelo menos 70% da população vacinada precisamos conter essa pandemia, para que não ocorra como em outros lugares onde estamos vendo o crescimento dos casos da doença”, explica.
Mais de 60% não tomou a segunda dose no Acre
O médico Osvaldo Legal, diretor clínico do INTO no Acre, fez alertas importantes durante a entrevista coletiva. O médico lembrou que, assim como outras unidades, o INTO vive dias mais tranquilos com a diminuição dos casos da doença.
No entanto, faz alertas importantes que podem fazer com que o Acre viva uma terceira onda da pandemia. A primeira é que, de acordo com Leal, mais de 60% das pessoas que foram imunizadas, não tomaram a segunda dose. “Quem toma apenas a primeira dose não está nem metade protegido. Apenas 15 dias após a segunda dose é que se pode dizer que há uma garantia. Portanto, faço um apelo para que quem ainda não tomou a segunda dose, procure uma unidade de saúde”, explica.
O segundo alerta foi um pedido aos municípios. “Peço que os municípios façam um esforço concentrados para buscar aquelas pessoas que precisam ser vacinadas. Vamos fazer uma busca ativa dessas pessoas. Agindo assim, podemos evitar a possibilidade de uma terceira onda da Covid no Acre”, diz.
