Os partidos de esquerda do Acre como PT, PCdoB, PSB e PSOL devem começar a se mobilizar oficialmente nesta semana para iniciar o planejamento visando as eleições de 2022. Esse é o entendimento que defende o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição na Assembleia Legislativa, que deverá fazer um chamamento de forças no parlamento.
Para Magalhães, a esquerda deve sair da arquibancada e entrar no jogo eleitoral para evitar uma polarização entre as candidaturas postas até o momento, que são a do governador Gladson Cameli (PP), candidato à reeleição, e o senador Sérgio Petecão (PSD), tido como o principal adversário do Palácio Rio Branco. “Não podemos ficar na arquibancada assistindo a briga fratricida entre o governador e o vice, entre os ex-aliados em disputa pelo poder. Sair da arquibancada e entrar no jogo é necessidade imperativa”, disse.
“Precisamos urgentemente nos apresentar. Construir o campo democrático e popular com base num programa novo, que dialogue com os desafios do presente e projete para um desenvolvimento sustentável, com base nas novas tecnologias. Um programa que unifique amplos setores da economia e da luta social. O prazo de ficar na arquibancada venceu. É hora de entrar em campo. Temos quadros políticos de ampla experiência, novos quadros dispostos a jogar e um legado que nenhuma força política dispõe”, pontuou Magalhães.
Um dos principais oposicionistas ao governo Gladson Cameli no parlamento, Edvaldo reforça que a esquerda tem nomes gabaritados como o ex-senador Jorge Viana (PT), o deputado estadual Jenilson Leite (PSB) e o advogado criminalista Sanderson Moura (PSOL).
“Temos nomes. O PT credenciou firmamento com Jorge Viana, um líder de grande e comprovada experiência, para entrar no jogo. O PSB já apontou o nome do Jenilson, um quadro jovem com muita disposição e qualidades, para compor chapa majoritária. O PSOL apresenta o competente advogado Sanderson Moura. Outros quadros se colocarão e serão apresentados. Temos time. Precisamos construir de forma democrática e plural um novo programa. E definir coletivamente uma chapa capaz de aglutinar um grande número de lutadores do povo que aguardam por essa iniciativa”, frisou.
Questionado pela reportagem se a candidatura do ex-presidente Lula é um incentivo para formação de um grupo no Acre, Magalhães afirmou que “os ventos estão mudando no Brasil”. “Apontam para uma nova correlação de forças. O cenário local também indica divisões profundas no campo que saiu vitorioso na última eleição. Engana-se que há céu de brigadeiro para os que se aglomeram atualmente no poder. Um novo polo, com o nome que pactuarmos, terá esse capital político e responsabilidade de juntar os que não se negam a assumir o legado da FPA e renová-la”, defendeu.
O ac24horas apurou que a chapa levantada até o momento antes do início dos debates internos seria formada por Jenilson como candidato ao governo, Sanderson Moura como vice e Jorge Viana ao senado. O PCdoB deverá também indicar um nome para compor chapa como sugestão.
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