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Carretas são multadas por trafegarem com 60 toneladas acima do permitido na BR-364

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A operação Carga Pesada desencadeada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite dessa sexta-feira, 28, para controle de peso de caminhões na BR-364, descobriu em três carretas de toras de madeira mais de 62 mil quilos (62 toneladas) acima do peso permitido.


As operações são feitas com balanças móveis. As carretas são bi-trem. De acordo com o Dnit, um caminhão tipo 3D4 de 7 eixos, o bi-trem, pode transportar peso bruto total de  57.000 quilos, mais uma tolerância de 5%, totalizando 59.850 quilos.

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No entanto, o carro levava  83.350 quilos, 23.700 quilos  a mais do que o permitido. Já a segunda carreta  trasportava 17.950 quilos  acima do permitido e a terceira 20.950 a mais.


O superintendente do Dnit  no Acre, Carlos Moraes, cita que esse é um dos grandes problemas da BR-364, porque o sobrepeso no pavimento é responsável pela degradação precoce da rodovia.


Ele conta que a PRF teve que escoltar os três caminhões até a balança do DNIT em Sena Madureira porque os motoristas, avisados sobre a operação, pararam em um local próximo à ponte do Rio Purus e ficaram esperando até ter notícias sobre o fim da blitz. “Nós recebemos denúncia de que eles aguardavam nossa saída da BR e então a PRF foi até lá e escoltou os 3 caminhões até a balança e o sobrepeso foi de 62.600 quilos a mais do que é permitido”, esclarece.


Moraes relata que o setor de transporte madeireiro apresenta constantes reclamações sobre as condições da rodovia, mas contribui para a degradação da mesma. “Reclamar das condições da estrada é legítimo, mas contribuir para a degradação da mesma e reclamar é desonesto”, declara ele.


A operação durou toda a semana e segundo o superintendente,  com a troca de informações sobre a presença da equipe com as balanças móveis, o  tráfego de caminhões foi bem pequeno na rodovia federal neste período.


O valor da multa para os três caminhões é de R$ 17.095. O certo segundo o superintendente, seria a retirada do excesso de peso e remoção para outro veículo, o que demandaria uma estrutura com pátio do órgão, o que não há no Estado com tal destinação. Após as autuações, os caminhões foram seguiram viagem até Rio Branco com o  excesso de peso.


Moraes afirma que as operações de controle de peso serão intensificadas na Br 364.


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