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Projeto da Orla do Quinze gera mal estar após Gladson sugerir entrega de cargos por Vanda

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A entrega da parte arquitetônica da Orla do Quinze gerou mal estar no governo. Isso porque o governador Gladson Cameli (Progressistas) resolveu responder as recentes reclamações da deputada federal Vanda Milani (Solidariedade) que cobrou, publicamente no início deste mês o secretário de Desenvolvimento Urbano e Regional, Luiz Felipe Aragão, pela morosidade na elaboração do projeto da orla do Bairro Quinze, divulgado em 2019.


De acordo com o governador, os recursos não serão devolvidos por falta de projeto, haja vista que, na tarde de hoje, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional (Sedur) realizou a entrega dessa parte burocrática da obra. Porém, apesar do clima harmônico na solenidade, nos bastidores o assunto causou “desconforto”.

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O mal estar foi causado devido a fala de Cameli à imprensa, nesta quarta-feira (19), onde ele diz que Vanda deveria abrir mãos de cargos em prol da agilidade na execução do projeto. “O pessoal reclama que é por falta de pessoas técnicas né, é só diminuir pedido de cargos políticos que a gente contrata mais os técnicos e vai executar isso aí. É muito fácil, pergunta se ela pode né doar alguns cargos”, respondeu.


O chefe do executivo fez questão de garantir que os recursos empenhados não serão devolvidos à União. “Eu não vou perder um real, a Orla é uma prioridade minha, não é nem dela. Eu não vou deixar perder. Tem que acabar com esse negócio de está reclamando”, declarou.


Após a declaração de Gladson, a deputada Vanda Milani participou da entrega do projeto da orla, no entanto, preferiu não comentar a declaração do governador. “O projeto foi apresentado hoje à tarde, o próprio governador fez questão de chamar a deputada para entregar a parte arquitetônica”, informou a assessoria.


Recursos

Inicialmente estava previsto serem usados R$ 8,5 milhões, que já estão alocados, contudo, são mais de R$ 18 milhões empenhados por Milani que aguarda o projeto ser elaborado pela Sedur.


Em 2019, a Seinfra frisou que cerca de 12 casas precisam ser desapropriadas no entorno do rio Acre. O processo normal de desapropriação será feito conforme previsto em lei, pela utilidade pública e abrangerá mais de 600 metros.


O projeto urbanístico, que está sendo desenvolvido pelos engenheiros da Seinfra, há cerca de três meses, compreende a margem do rio Acre, na região central, até o bairro Quinze.


A infraestrutura prevê a construção de quiosques para praça de alimentação, pista de corrida, quadra de areia, área urbanizada com iluminação que propicie circulação noturna e estrutura de contenção de bolsa-concreto, a mesma utilizada na Gameleira.


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