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Estadão revela que Bittar enviou R$ 50 milhões do Orçamento para municípios do Ceará e Goiás

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O jornal O Estadão em reportagem neste domingo, 16, afirmou que o senador do Acre, Márcio Bittar (MDB/AC) não enviou recursos Orçamento Secreto apenas para a Gameleira de Goiás (GO), mas também para municípios do interior do Ceará.  Segundo a reportagem dos jornalistas, Vinícius Valfré e Breno Pires, parlamentares aliados do presidente Jair Bolsonaro destinaram R$ 181 milhões para regiões aleatórias, fora de suas bases, em esquema montado pelo governo em troca de apoio


Segundo o Estadão, o senador eleito pelo Acre destinou R$ 30 milhões para o Ceará e mais R$ 20 milhões para Gameleira de Goiás, totalizando um montante de R$ 50 milhões.

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Ao ser indagado pela reportagem do Estadão, Bittar disse que precisaria se informar com o seu chefe de gabinete sobre o questionamento. “Não tenho a menor lembrança disso”, disse, sobre as indicações de dezembro de 2020. Em seguida, porém, minimizou a importância de se apontar a autoria das indicações. “O que importa se foi indicação do Zé, do Pedro ou do Manoel? O que importa não é se foi usado o dinheiro público para uma obra e foi feito bem feito?”, disse Bittar ao Estadão.


A planilha de R$ 3 bilhões do governo Jair Bolsonaro liga o senador acreano a repasses de R$ 50 milhões, ao todo. Em um vídeo postado nas redes sociais neste domingo, 16, após a publicação da matéria do Estadão, o senador afirmou que a “oposição não tem escrúpulos em atacar levianamente quem trabalha pelo Brasil”.


“Todo recurso da União é disputado pelo Brasil inteiro. Então, como vice-líder e relator, eu recebi demandas de mais de 100, 200 lugares do Brasil e procurei atender na medida do possível. É claro que nunca vai agradar todo mundo, sempre vai ter pessoas que vão entender que eu usei o meu prestígio para levar mais recursos para o Acre proporcionalmente. Todos os recursos que saem de Brasília serão fiscalizados ao rigor da Lei. Não há orçamento paralelo e essa tentativa de criminalizar o presidente como se ele tivesse fazendo cooptação da base, eu, por exemplo, apoio o presidente desde da pré-campanha e não vai ser um recurso que vá mudar isso”, afirmou.


 


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