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Presidente da CPI diz que ‘nunca houve o compromisso’ pela compra da vacina

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O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou neste sábado (15) que, pelo que a comissão apurou, após duas semanas de depoimentos, “nunca houve o compromisso” pela compra de vacinas contra o coronavírus. Cabe ao Ministério da Saúde a aquisição de imunizantes no Brasil.


Aziz deu a declaração durante entrevista à GloboNews. Para ele, todos sabem que houve “erro” na condução da pandemia no Brasil, como a defesa pelo governo de remédios ineficazes; e de teses equivocadas de imunidade de rebanho e isolamento vertical. Entretanto, Aziz declarou ainda não ter o que falar especificamente sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro.

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“Vejo, pelo que nós já apuramos, pelo que eu estou vendo nos depoimentos, nunca houve o compromisso da compra da vacina. Sempre se tratou das questões da cloroquina, da ivermectina, e de protocolos. E aí é importante saber que o próprio ministro Pazuello esteve em Manaus, no momento de maior dificuldade que nós passamos na história do Amazonas, ele esteve aqui. E aqui tem protocolo que até hoje é cumprido, em unidade básica de saúde, de Manaus, e do interior, daquele kit Covid”, afirmou o parlamentar.


Para o presidente da CPI, “errou feiamente” quem acreditou que o Brasil sairia da pandemia com imunidade de rebanho e com um kit de medicamentos ineficazes contra a doença.


“Agora, tem fatos que não precisa estar na CPI para saber que teve um erro. Não posso falar nada do presidente Bolsonaro ainda, não tenho o que falar dele. Agora, tenho certeza que o presidente não começou a defender cloroquina, kit Covid, imunidade de rebanho, porque acordou e sonhou com isso. Ele foi convencido por alguém”, acrescentou Aziz.


Sobre os depoimentos já prestados, Omar Aziz disse que o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta mentiu ou omitiu ao relatar reunião em que se discutiu mudança da bula da cloroquina por decreto, mas não identificou quem estava participando da audiência no Palácio do Planalto.


Ainda sobre o medicamento com ineficácia para a Covid comprovada, Aziz afirmou que a CPI cobrará da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), órgão que assessora o Ministério da Saúde, um posicionamento sobre a droga.


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