Rodrigo Damasceno será afastado e Feijó continuará sem obstetra

O ex-prefeito e médico Rodrigo Damasceno, usou as redes sociais na noite desta quinta-feira (6), para avisar que pedirá afastamento da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e com isso, não deverá assumir a função de médico obstetra e ginecologista no Hospital Geral de Feijó, no interior do Acre.
Damasceno destacou sua indignação pelos profissionais de saúde, incluindo o secretário Alysson Bestene, pelo fato de não ter sido comunicado da sua transferência de local de trabalho.
“Não concordo com a forma que fizeram, me trataram como uma mercadoria, ninguém da Sesacre conversou comigo a respeito e soube em primeira mão por matérias publicadas em sites, e somente hoje tiveram a decência de me avisarem com esse pedaço de papel. Agradeço aos gestores pela conversa que não tiveram comigo, limitando a importância do nosso trabalho a entrega de um documento sem ao menos conversar. Bem como, ao nosso secretário Alysson Bestene Lins que no dia que saiu na mídia essa notícia se encontrou comigo e não teve a decência de me comunicar”, desabafou.
O ex-prefeito de Tarauacá revelou que está cansado por conta do pandemia do coronavírus e, por essa razão, deverá aproveitar o período de afastamento para descansar. “Estou cansado e preciso de um tempo para me recuperar. Amanhã, vou pedir afastamento sem ônus, tanto da minha metade que enviaram para Feijó quanto da outra que iria ficar em Tarauacá. Recuo um pouco, irei cicatrizar algumas feridas, mas em breve retorno com toda força”, encerrou.

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) de Rio Branco disponibilizou na noite deste sábado, 25, um portal para que os interessados em ajudar as pessoas atingidas pelas enchentes possam se manifestar.
Os postulantes a voluntários podem se inscrever por meio do endereço: http://voluntarios.riobranco.ac.gov.br/. Os inscritos deverão participar das ações de acolhimento desempenhadas no apoio aos desabrigados e desalojados pela alagação.
O boletim da enchente, emitido pela Defesa Civil Municipal, informou que às 18 hora deste sábado, o nível do Rio Acre na capital acreana estava marcando 16,34 metros. Em Rio Branco, a cota de alerta do manancial é de 13,50 metros e a de transbordamento 14 metros.
Cerca de 30 bairros foram atingidos e 33 mil pessoas afetadas pela enchente do Rio Acre, córregos e igarapés por toda a cidade. Até o momento, 500 pessoas estão desabrigadas e quase 2 mil pessoas desalojadas, que foram para casa de familiares.

Devido ao transbordamento do Rio Andirá, o tráfego de veículos na BR-364, trecho compreendido entre Sena Madureira e Rio Branco, deverá ser interditado nas próximas horas. É o que garante a comandante Ivanise Pontes, da Polícia Militar de Sena Madureira.
De acordo com a comandante ao portal Yaconews, os moradores devem evitar viagens desnecessárias para a capital, Rio Branco, a não ser que seja uma questão de saúde urgente. Segundo ela, é preciso que a população fique em alerta e tome as medidas necessárias para evitar situações de risco.
Cotidiano
Risco de alagações em Rio Branco, Brasiléia e Assis Brasil é elevado no domingo, diz Centro

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) elevou de ´moderado´ para ´alto´ o risco de eventos hidrológicos no Acre neste domingo (26) devido à intensidade das chuvas. Até este sábado (25) a ocorrência desse fenômeno era tida como moderada.
O Cemaden fala em atenção as cidades de Rio Branco, Assis Brasil e Brasiléia. “Considera-se alta a possibilidade de ocorrência de eventos de inundação para a mesorregião Vale do Acre, com atenção para a capital Rio Branco, Brasiléia e Assis, onde o rio tem atingido a cota de inundação”, diz o Cemaden.
Com nível de alerta moderado, a região do Sul do Amazonas, com destaque em Boca do Acre, também aparece no mapa do Cemaden por conta da onda de cheia do rio Acre.

O ex-deputado estadual Geraldo Pereira, pelo PT, usou as redes sociais para alfinetar, mesmo que indiretamente, o prefeito da capital, Tião Bocalom (PP), devido a ausência do gestor na enchente que assola a cidade desde a noite de quinta-feira, 23.
De acordo com o petista, a falta da presença física do chefe do executivo municipal, faz com que a população passe a sentir falta da administração do ex-prefeito Marcus Alexandre – que governou a capital de 2013 a 2018. “Marcos Alexandre dentro d’água, passava confiança: o povo sabia que ele estava presente”, cutucou Pereira.
O ex-prefeito, inclusive, já usou as redes sociais na última sexta prestando solidariedade à população atingida pelas águas dos igarapés e Río Acre.
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