“Um inimigo é muito: cem amigos é pouco”. Abro o BLOG DO CRICA com este ditado alemão, para dizer que, já passou da hora do governador Gladson Cameli (foto) sair do olho do furacão em que está se transformando a sua administração. Ou vai terminar isolado. A troca de acusações com adversários, em nada colabora para melhorar a imagem do seu governo. O que o Gladson deveria fazer era centrar todo o potencial em mostrar o seu perfil de conciliador, de alguém que respeita a liberdade de expressão, do muito que fez até aqui no combate a pandemia, de reconstruir pontes quebrada na eleição municipal, enfim falar de coisas boas do seu governo. Será que alguém ainda não fez as contas para o governador, e mostrou que, a “CPI da Educação” só existe porque cinco deputados que foram da sua base de apoio na ALEAC, assinaram a peça inicial da CPI? Isso mostra que, ele está perdendo aliados. A oposição não tem assinaturas necessárias para abrir uma CPI. Sei que já foi pedido a ele por alguns assessores centrados mais próximos, que não responda a mais a nenhum ataque, porque não existe nada melhor para desativar uma briga do que dar a resposta como silêncio. Quem tem que responder por atos supostamente ilegais praticados em algumas secretarias, é quem os praticou, mas ao que indica tem procurado ouvir o lado mais belicoso do seu governo. Certa feita – faz muito tempo que não falo com ele – o Gladson reclamou que estava ficando sem paz para governar. Mas, quem tem de buscar a paz é o próprio. Basta sair de foco e pedir que os seus assessores também saiam. Quando fica se respondendo de forma direta ou indireta ao vice-governador Major Rocha, a outros adversários políticos, é tudo que estes adversários querem, para criar novos capítulos da briga. A briga política tem que ser travada no seio da Assembléia Legislativa entre a sua base de apoio e a oposição. O que acontece é que o governador Gladson Cameli é ansioso, fala sem medir as consequências políticas, não sabe se conter, e tem um grave defeito: não ouve sugestões boas, e se as ouve, esquece de colocar em prática. As brigas com o vice Major Rocha, com o senador Sérgio Petecão, deputados, prefeitos, e outros políticos, como não existe mais retorno para uma conciliação deveriam ser esquecidas, e seguir o jogo. Ou vai terminar a sua gestão num confronto eterno sem um sentido prático.
AMOR E POLÍTICA
A PREFEITA de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), não mais será candidata á Câmara Federal em 2022, ficará na prefeitura para apoiar o namorado Israel Milani (SD) a deputado federal. Neste caso, a tendência é deixar o PT.
NÃO DARIA GAME
O PT é rígido na questão da fidelidade partidária, não aceitaria a prefeita Fernanda (PT) apoiar um candidato de direita, em detrimento das suas candidaturas naturais.
SITUAÇÕES DIFERENTES
A PREFEITA Fernanda Hassem (PT) candidata a deputada federal é uma coisa, seria forte; a outra é apoiar o namorado, sem vínculo com o município, sem uma base eleitoral, e que seria um estranho no ninho. Não existe nada mais difícil na política, que a transferência de votos.
PROS MUDARÁ DE MÃOS
O BLOG tem informação de que a executiva regional do PROS mudará de mãos, o grupo da deputada federal Vanda Milani, hoje no SD, assumirá o comando da sigla.
LEVARÁ O NOME
O PRESIDENTE do PROS, Francisco Deda, disse ontem ao BLOG de que, até o momento não recebeu nenhuma comunicação da direção nacional, mas se acontecer, sairá do PROS com todos os vereadores, a deputada Maria Antonia, os dois vice-prefeitos, e vai para outra sigla.
MERCADORIA COBIÇADA
UM MANDATO de deputado federal é moeda de valor de troca, em Brasília, não duvido que a deputada federal Vanda Milani (SD) barganhe a ganhe o PROS, mas levará só o nome da sigla. Haverá uma debandada geral.
APOSTAR PERDE
QUEM apostar que o senador Petecão (PSD) não será candidato ao governo em 2022, esqueça: ontem, estava em andanças políticas por Assis Brasil e Brasiléia, junto com o prefeito de Sena Madureira, Mazinho (MDB).
DISCURSO DE CANDIDATO
O DISCURSO do senador Sérgio Petecão (PSD) nas reuniões que vem realizando nos municípios do interior, é centrado na disputa do governo em 2022. Não há dúvida sobre seu foco para o próximo ano.
PERDEU A ESPERANÇA
O governador Gladson perdeu a esperança de manter a aliança de 2018 com o senador Sérgio Petecão (PSD), ontem, demitiu mais um da cota do Petecão no governo.
ESPERAVA OUTRO CENÁRIO
ONTEM, falei com um influente amigo no governo, e este se disse decepcionado com o MDB, que ganhou duas secretarias, e trouxe para o governo um pedaço da sigla.
TINHA CANTADO A PEDRA
QUANDO SE INICIARAM as conversas cantei a pedra aqui neste espaço que a direção do partido tinha vendido ao Gladson uma mercadoria que não tinha na prateleira, o MDB desembarcar em peso no seu governo. E, acertei!
ESTRADA DO PÓ
NÃO HÁ UM ARGUMENTO forte para a construção de uma estrada para devastar a Serra do Divisor, quem já é chamada de “Estrada do Pó”, por ligar o Juruá a uma região do Peru, que é uma grande produtora de cocaína.
NOVO COMANDO
PELA INFORMAÇÃO que o BLOG tem, a deputada federal Mara Rocha (PSDB) e seu grupo não só se mudará para o PL, mas assumirá o comando da sigla, que sairá da esfera de influência da ex-deputada federal Antonia Lúcia.
ALTAMENTE CONVICTO
QUEM CONVERSA com o senador Márcio Bittar (MDB) sente nele uma convicção forte de que a sua ex-mulher Márcia Bittar será a candidata ao Senado na chapa do governador Gladson Cameli. Deve ter ouvido a promessa.
UM MISTÉRIO
O QUE DESPERTA curiosidade é como é que, ambos vão convencer a senadora Mailza Gomes (PP), que está no mandato, é presidente do PP, e tem o apoio da nacional.
APOIO CERTO
SENDO candidata á reeleição, a senadora Mailza Gomes (PP) tem um apoio certo, o do prefeito Tião Bocalon, que só foi candidato á PMRB graças a firmeza da senadora.
FUNCIONANDO SEM CRÍTICAS
SE TEM um setor da prefeitura de Rio Branco que vem funcionando bem é o da coleta de lixo, que era feito de forma impecável na gestão anterior, e continua também na administração do prefeito Tião Bocalon.
ERRO DE ESTRATÉGIA
O GOVERNO deveria centrar a sua ação em reforçar no decorrer da “CPI da Educação,” que os erros cometidos foram de responsabilidade exclusiva de servidores, é não tem como vincular o governador Gladson aos fatos. É um erro de estratégia amador rebater uma CPI com outra.
NÃO SEI O MOTIVO DO FUROR
NÃO ENTENDO o motivo de tanto furor na base do governo. Em nenhum dos graves escândalos registrados na Educação, em nenhum o Gladson Cameli foi citado.
ISSO É PREOCUPANTE PARA O GOVERNO
NO QUE O GOVERNO deveria centrar as suas preocupações, é no fato de que, cinco deputados que eram da sua base de apoio, estarem validando esta CPI.
A POLÍTICA SEMPRE ENSINANDO
A POLÍTICA, sempre tem algo a ensinar de novo: quem é que diria que, o presidente Bolsonaro, com seus arroubos de “nova política”, iria procurar o velho cacique José Sarney, que representa como ninguém a “velha política,” e pedir apoio na “CPI da Pandemia”, que corre no Sendo?
SEM RELAÇÃO
O QUE HÁ entre o vice-governador Rocha e o governador Gladson, é uma briga política. Nada mais do que isso. Não há a mínima brecha para se aventar que isso termine em alguma tragédia, como no caso Edmundo Pinto.
NÃO SERÁ A ÚLTIMA
NÃO É a primeira e nem será a última vez que dois aliados rompem politicamente, e o que vem em seguida são desfechos naturais da crise, que é prejudicial a ambos.
PAUTAS POSITIVAS
AGORA, o governo tem de sair desta pauta de bate-boca, porque esta estratégia, além de ser um equívoco, só alimenta o adversário. Não se apaga fogo com gasolina.
PESQUISA VAI NORTEAR
UMA pesquisa ampla em todos os municípios deverá ser feita pelo PT, em outubro, para sentir a viabilidade de uma candidatura do Jorge Viana ao governo em 2022. Se der liga, poderá ser o plus para o JV disputar o governo.
NÃO SE PRONUNCIA
O SENADO Petecão (PSD) se recusa a falar sobre a demissão dos seus indicados em cargos no governo, mas promete sair do mutismo assim que, os poucos do seu grupo ainda no governo sejam demitidos. “Minha fala tem hora certa”, disse ontem Petecão ao BLOG.
FRASE MARCANTE
“A panela cozinha a comida e o prato recebe todas as honras”. Ditado iídiche.