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Pesquisa mostra que 59% das acreanas tem dificuldades em trabalhar no período menstrual

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Uma pesquisa do portal Trocando Fraldas, especializado em saúde da mulher, diz que 59% das acreanas tem dificuldade de trabalhar no período menstrual.


Esse percentual coloca o Acre em 9o no ranking dos Estados. O Rio Grande do Norte, onde 44% das mulheres afirmaram dificuldades no trabalho por causa da menstrução, é o último, e Tocantins, com 76%, é o primeiro.

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O estudo teve abrangência nacional e foi realizado com mais de 6.700 mulheres entre 8 e 12 de abril de 2021. O método de coleta de dados foi feito por meio de questionário em formulário na internet.


Já não bastasse os sintomas da tensão pré-menstrual, os sintomas da menstruação em si, podem trazer inúmeras alterações no corpo da mulher, segundo o portal. E para as que sofrem com a cólica, realizar qualquer atividade do dia-a-dia fica mais difícil e pode piorar o seu estado físico e emocional. A cólica interfere, e muito, na qualidade de vida da mulher.


E é por isso que 74% das brasileiras concordam que deveriam ser liberadas do trabalho durante o período menstrual. Principalmente, as que sentem cólicas, 79%. Já entre as que não sentem, 60% concordam que não deveriam trabalhar. Com isso, elas conseguiram colocar seu corpo e mente em ordem, para voltarem ao trabalho com 100% do seu potencial.


odos os meses o útero da mulher cria um revestimento interno, o endométrio, para aninhar o embrião. Porém, se a fecundação do espermatozoide não acontecer, esse revestimento é descartado, fazendo com que a mulher menstrue. E a menstruação pode trazer muitos desconfortos, como a mudança de humor, mal-estar, dores de cabeça e costas, indisposição, retenção de líquido e a tão temida cólica.


A cólica é uma dor no baixo ventre, que tem intensidade variável, e se irradia para as costas e membros inferiores, durante a menstruação. E conforme constatamos em nosso mais recente estudo, 74% das brasileiras costumam ter cólicas menstruais. Esse percentual é maior entre mulheres dos 18 aos 24 anos, com 80% delas; e entre as dos 25 aos 29 anos, com 73%. Além disso, as mulheres que já são mães, 70%, sentem menos cólica do que as que ainda não têm filhos, 79%.


O estado em que mais mulheres acreditam que deveriam ser liberadas do trabalho é o Amapá, com 83% das participantes. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, 76% e 72%, respectivamente, concordam com a liberação do trabalho.


O Rio Grande do Sul é o estado em que menos mulheres concordam em serem liberadas, com 65% das entrevistadas.


O Acre é também o oitavo entre os que mais querem a liberação da mulher do trabalho nesse período.


Acre é onde mais mulheres sabem da alta produção de lixo pelo uso do absorvente

Além de liberar substâncias nocivas à saúde feminina, os absorventes tradicionais geram uma grande quantidade de lixo, cerca de 3 quilos por ano, por cada mulher. E conforme também constatamos em nosso estudo, 60% das brasileiras não sabem sobre esse fato.


O Acre é o estado em que mais mulheres sabem que cada pessoa produz 3 quilos de lixo por ano só com absorventes , com 49% das participantes.

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Em São Paulo e no Rio de Janeiro, pelo menos 40% das brasileiras sabem sobre esta informação.


O estado em que menos mulheres sabem sobre os 3 quilos de lixo, é Roraima, com 32% das entrevistadas.


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