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54% dos idosos estão com 2ª dose da vacina anticovid em atraso

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O secretário de saúde de Rio Branco, Frank Lima, declarou ao ac24horas na noite desta terça-feira (20), que a capital registra um grande número de idosos que estão com o prazo da 2° dose da vacina anticovid atrasada, no caso, o imunizante citado é a Coronavac do Instituto Butantan.


“A gente tem informações que 54% dos que tomaram a 1° dose, ainda não procuraram uma unidade de saúde para a realização da 2° dose”, explicou.

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De acordo com os números, apenas 46% das pessoas procuraram os postos de saúde para completar a imunização.


Lima ressaltou que a partir de agora, deverá começar uma campanha de conscientização para que as pessoas possam completar para que todos completem o esquema vacinal (1° e 2° dose).


O intervalo para a aplicação de uma dose e outra, vale reforçar, varia de acordo com o imunizante aplicado. No caso da CoronaVac, da Sinovac e Instituto Butantan, o tempo entre a primeira e a segunda dose é de 14 a 28 dias.


O problema não é apenas na capital, recentemente, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que mais de 1,5 milhão de brasileiros não voltaram aos postos de saúde para receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19.


Riscos de quem não tomar a 2° dose

A maioria das vacinas contra a Covid-19 testadas e já aprovadas necessitam de duas doses para conferir uma taxa de proteção aceitável. Isso vale para os dois que são usados atualmente na campanha brasileira: a CoronaVac e a AZD1222.


Com isso, se alguém tomar apenas a primeira dose de CoronaVac ou AZD1222 e se esquecer da segunda, não estará devidamente protegido.


Por mais que a primeira dose já dê um pouco de proteção, essa taxa não está dentro dos parâmetros estabelecidos pelos especialistas e pelas instituições que definem as regras do setor, como a Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


A MS alerta que outro ponto perigoso: ao receber a primeira dose (e não retornar para completar o esquema vacinal), o indivíduo corre o risco de ficar com uma falsa sensação de segurança.


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