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Ponte é liberada e imigrantes vão para abrigos após acordo com a PRF

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O secretário de Assistência Social da Prefeitura de Assis Brasil, Quedenei Correia, informou na manhã desta terça-feira, 13, ao ac24horas, que os imigrantes, em maioria cubanos, que voltaram a bloquear a Ponte da Integração, na fronteira brasileira com o Peru, se dirigiram às “casas de passagem da cidade”.


A desocupação da ponte se deu, segundo ele, depois de negociação feita entre os estrangeiros e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), sem, no entanto, esclarecer que tipo de acordo foi feito entre as partes. “Tudo bem por aqui. Os imigrantes estão nas casas de passagem, por enquanto”, disse.

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A ponte que faz a ligação entre a cidade brasileira com a peruana Iñapari voltou a ser bloqueada por imigrantes estrangeiros na manhã desta segunda-feira, 12, por um grupo de cerca de 70 pessoas que haviam chegado um dia antes à cidade acreana, segundo informado pelo próprio secretário.


Quedenei Correia disse ter informado à Polícia Federal da situação, mas foi informado de que os imigrantes não estariam impedidos de fazer manifestação pacífica na ponte fronteiriça, que mais uma vez se encontrava ocupada pelos imigrantes que tinham a intenção de fazer um novo protesto contra o governo peruano.


Em março passado, os imigrantes, na maioria haitianos, que ocupavam a Ponte de Integração desde fevereiro, deixaram o local pacificamente em cumprimento a uma decisão judicial da 2ª Vara Federal Cível e Criminal de Rio Branco. Dias antes havia ocorrido confronto entre estrangeiros e a polícia peruana.


A reintegração de posse foi solicitada pelo governo federal brasileiro, por meio da Advocacia Geral da União (AGU), sob a alegação de que a ocupação da passagem entre os dois países causava prejuízos de desabastecimento de produtos e insumos na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia.


Naquela ocasião, o juiz federal Herley da Luz Brasil chegou a pedir explicação do governo de Jair Bolsonaro sobre as medidas de assistência que estavam sendo tomadas para a retirada pacífica dos estrangeiros, antes de decidir pela reintegração de posse da ponte binacional.


Há meses seguidos, o município de Assis Brasil recebe grandes contingentes de imigrantes estrangeiros radicados no Brasil que tentam deixar o país por essa rota que passa pelo Acre e pelo Peru, muitas vezes orientados por coiotes, num caminho contrário ao que já foi feito anos atrás na entrada para o país.


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