Para escapar da morte, acreanos pagam no mercado negro até 3 mil dólares em caixa de remédio

O Tocilizumabe, medicamento usado no tratamento da artrite reumatoide é mais nova descoberta contra a Covid-19 no mundo. Estudo conduzido pela Universidade de Oxford obteve respostas animadoras em relação ao uso do medicamento em casos graves da Convid-19.
Os resultados surpreendentes no uso do medicamento contra o novo coronavírus já chegaram ao Acre. A reportagem teve acesso a receita dada por um médico do Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, em que o especialista receitou tocilizumabe. O nome do médico será mantido em sigilo, assim como o do paciente.
Um áudio mostra o momento da negociação entre a família do paciente e um atravessador supostamente em Assunção, no Paraguai. A caixa do medicamento com 20 ml é negociada pelo valor de US$ 3 mil.
Ouça:
É que devido à alta procura nos últimos dois meses ocorreu um desabastecimento do medicamento em todo o Brasil. O Ministério da Saúde nega, mas, segundo a reportagem apurou, várias reclamações foram protocoladas por pacientes com artrite reumatoide e artrite idiopática juvenil, relatando irregularidades no fornecimento de tocilizumabe endovenoso nas farmácias e do alto custos do medicamento em diversas regiões do país.
Para o Acre, o medicamento é ‘importado’ através de um cadastro feito em uma farmacêutica nacional – cujo nome não foi revelado. O produto é fornecido através de transporte aéreo.
Ainda de acordo com o que a reportagem apurou, outras transações para aquisição do remédio estão sendo feitas por famílias de melhor condição econômica. “Em Cruzeiro do Sul, um empresário pagou R$ 20 mil pelo kit”, disse um farmacêutico que pediu para não ter seu nome divulgado.
Estudo com resultado preliminar é da Universidade de Oxford
Uma reportagem da Jovem Pan,publicou os resultados do estudo conduzido pela Universidade de Oxford que obteve respostas animadoras em relação ao uso do medicamento Tocilizumabe em casos graves da Covid-19.
Diz o conteúdo que os cientistas realizaram um teste clínico com 4.116 voluntários, sendo que 2.022 receberam o medicamento por infusão intravenosa e os outros 2.094, não. Os resultados mostram que o tratamento reduziu as mortes.
Passados 28 dias de estudo, 596 pacientes que estavam tomando o Tocilizumabe morreram, o equivalente a 29%. No grupo que não tomou, esse número foi de 694, equivalente a 33%. Ou seja, a cada 25 pacientes que receberam o medicamento, um teve a vida salva.
Os pesquisadores observaram, ainda, que o Tocilizumabe aumentou de 47% para 54% as chances dos pacientes com quadros mais graves da Covid-19 receberem alta hospitalar em um prazo de 28 dias. Entre as pessoas que não estavam intubadas, o remédio ainda reduziu a chance de precisar de intubação de 38% para 33%.
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