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Instituto Evandro Chagas ainda não emitiu laudos sobre macacos

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A morte de macacos da espécie guariba ou capelão, aparentemente com falta de ar, em uma localidade da zona rural do município de Plácido de Castro, ainda não está esclarecida, segundo informou nessa segunda-feira (29) ao ac24horas a médica veterinária Seleucia Nóbrega, do Núcleo de Zoonoses da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).


Seleucia Nóbrega foi a responsável pela necropsia dos animais, junto com o médico veterinário Everton Arruda, do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF), procedimento feito no Centro de Controle de Zoonoses de Rio Branco. Ela liderou uma equipe que foi ao local onde os macacos foram vistos agonizando por um morador da região.

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Divulgados nas redes sociais, os vídeos dos animais agonizando repercutiram além do Acre e causaram especulações de que os primatas não-humanos estivessem contaminados com o novo coronavírus. O fato despertou o temor de que as informações causassem pânico na população e até mesmo que os animais pudessem ser perseguidos por conta disso.


Uma nota assinada pela Sociedade Brasileira de Mastozoologia, junto com a Universidade Federal do Acre (Ufac), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Institute for Zoo, advertiu que não havia evidências de que o caso relatado no Acre se relacionasse com a Covid-19 e ainda ressaltou que que a febre amarela é endêmica da região e o vírus está em período de maior circulação.


O material coletado na necropsia foi encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen), que o enviou ao Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, que é a referência para exames de vários agravos para a região Norte. Desde quando os animais foram recolhidos do local do incidente, o Núcleo de Zoonoses trabalha com a hipótese diagnóstica de febre amarela.


No entanto, a médica veterinária Seleucia Nóbrega afirma que antes da emissão dos laudos do Instituto Evandro Chagas nenhuma informação a respeito da morte dos animais é considerada no âmbito da Sesacre. O caso é investigado pelo Núcleo de Zoonoses, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).


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