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Morte de motorista de aplicativo em Brasiléia tem relação com homicídio em Cobija

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A Polícia Civil do município de Brasiléia já tem praticamente elucidado o assassinato do motorista de aplicativo Airton Fernandes Ferreira, de idade não informada, que foi encontrado morto com cerca de 10 tiros, no dia 12 deste mês, depois de ser dado como desaparecido 24 horas antes.


De acordo com a delegada Carla Ivane Britto, titular do município, cinco pessoas foram identificadas como participantes do crime contra o profissional. Ele desapareceu depois de atender a uma corrida e seu corpo foi encontrado em um ramal no Km 10 da BR-317, entre Brasiléia e Assis Brasil.

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O carro da vítima foi localizado, dias depois, em Cobija, tendo sido recuperado com a ajuda das autoridades policiais bolivianas. Entre os envolvidos estão dois homens e três mulheres, todos já com mandado de prisão expedidos pela Justiça. Uma das mulheres já foi presa, indiciada e enviada ao presídio de Rio Branco.


Dois dos envolvidos no crime chegaram a divulgar um vídeo na internet fazendo chacota sobre o assassinato do motorista e ameaçando outras pessoas, segundo a delegada Carla Ivane, que disse ainda ter sido identificado o envolvimento no crime de uma de uma das facções criminosas atuantes na região.


Ainda de acordo com a delegada, a morte de Airton Fernandes Ferreira tem íntima ligação com outro homicídio, ocorrido em Cobija, quando Diego da Silva Dantas, de 28 anos, um foragido da Justiça do Acre, foi morto a tiros no bairro Mapajo, na capital de Pando, dentro de um apartamento, em fevereiro passado.


Diego Dantas teve participação no sequestro de um taxista na zona rural de Xapuri, em 2019, tendo sido preso em Brasiléia, dias depois, pela Polícia Militar, na companhia de outros dois comparsas. Naquele ocasião, a vítima conseguiu escapar após ter ficado por horas em poder dos bandidos.


Quanto ao crime contra Airton, que supostamente teria envolvimento com a morte de Diego, os outros quatro mandados de prisão continuam em aberto e a delegada solicita o apoio da população, de maneira anônima, na comunicação de informações que possam levar a polícia à prisão dos demais envolvidos.


Os telefones por meio dos quais se pode fornecer informações à polícia a respeito do possível paradeiro dos foragidos são o 190, do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) ou o Disque 181, da Polícia Civil. O denunciante não precisa se identificar.


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