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Vereadores cobram pedido de desculpas de Bocalom e pagamento dos terceirizados

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Lucas Vitor

Foto: Sérgio Vale/ac24horas.com


O episódio envolvendo o uso de spray de pimenta e cassetete por parte de policiais da Tropa de Choque do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) contra margaridas e garis, seguem pautando a sessão desta terça-feira, 16, da Câmara de Rio Branco. Os 17 vereadores repudiaram o ato e cobraram da prefeitura mais diálogo com os terceirizados, que estão com os salários de janeiro e fevereiro atrasados.


Os vereadores do PSB, Raimundo Neném e Antônio Morais, foram críticos em relação a conduta da gestão municipal e cobraram que o prefeito, Tião Bocalom, peça desculpas à população rio-branquense pelo ocorrido. O vereador do PSDB, Ismael Machado, apresentou uma moção de repúdio que será votada na próxima quinta-feira (16) em decorrência do uso da força policial no episódio.


“O prefeito deveria olhar como o governador faz quando ocorre um protesto, ele vai e conversa com os trabalhadores. Agora, o nosso prefeito não faz isso e ainda vive viajando. O prefeito tem que mostrar responsabilidade e tem que pedir desculpas para a população de Rio Branco”, afirmou Neném.


“Ontem foi um dia triste para a nossa cidade. A democracia foi quebrada. Há mais de 30 anos a gente não via um manifesto que resultasse em força policial. Foi uma coisa triste. Eu quero que o prefeito chame para si e que pague os funcionários terceirizados e que vá para a Justiça pra ver se é ilegal ou legal pagar os terceirizados. É errado deixar trabalhadores que atuam na Zeladoria sem o seu salário”, lamentou Antônio Morais.


O emedebista Emerson Jarude repudiou o ato e sugeriu à Prefeitura que realize apenas o pagamento dos funcionários e que o que cabe à empresa seja discutido judicialmente. O vereador Raimundo Castro (PSDB) lamentou o episódio e afirmou que vem se decepcionando com a gestão de Tião Bocalom.


“Fico muito triste. Meu candidato era o Minoru Kinpara e ele não foi ao 2º turno. Apoiei o Bocalom e estou me decepcionado aos poucos. Vejo que eles estão perdidos e não vai dar para esperar 100 dias para fazer criticas a gestão”, disse.


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