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Bocalom assume que acionou a PM para conter garis após trabalhadores não aceitarem diálogo 

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), em entrevista ao Gazeta Entrevista na tarde desta terça-feira, 16, comentou o episódio que resultou no uso de spray de pimenta e cassetete por parte de policiais da Tropa de Choque do BOPE contra margaridas e garis em frente à sede da Zeladoria de Rio Branco.


Antes de comentar acerca do episódio, Bocalom afirmou que ao assumir a gestão foi verificado que os pagamentos em relação às empresas terceirizadas da Zeladoria eram realizados fora do Termo de Referência. Segundo ele, as empresas recebiam por postos de trabalho, porém o documento colocava o pagamento baseado por metro quadrado.

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“Eu não vou sujar o meu CPF. Falei para o secretário pagar apenas o que estava no contrato. Eles vão receber e a prefeitura vai pagar de acordo com o contrato. Se houve roubo lá atrás, eles vão responder na justiça. Nós iremos encaminhar todos esses contratos aos órgãos de controle para investigação. Quem paga os garis são as empresas e quem paga as empresas é a prefeitura. A prefeitura não paga gari ou margarida”, afirmou.


Em relação ao uso do Bope contra as margaridas e os garis, Bocalom afirmou que foi ele próprio que acionou a tropa de Choque do Bope. Segundo ele, se não há espaço para conversas, o único jeito de restabelecer a ordem é usando a força policial.


“Nós usamos a polícia e vamos fazer isso sempre que for necessário. Quem acionou a tropa de choque fui eu. Fui eu! O secretário reclamou, afirmou que não tava tendo mais conversação e se não tava tendo mais conversação, tem que acionar a tropa de choque. Fui eu que acionei e não tenho nenhum problema em dizer isso. Cumpri com a minha responsabilidade”, afirmou.


Em outro trecho, Bocalom afirmou que existia muita coisa “errada” na ex-gestão da prefeita Socorro Neri e citou, inclusive, o sumiço de ar-condicionado e nobreaks na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).


“Sumiu esses equipamentos no ano passado e foi feito um Boletim de Ocorrência. Está sendo investigado por uma sindicância que foi aberta, mas que não estava andando. Somente agora, que está andando pela minha gestão. Teve muita coisa errada, ela podia até não saber [Socorro Neri], mas não dar pra deixar do jeito que estava. Tem muita coisa errada e iremos mostrar isso tudo isso na hora certa”, afirmou.


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