Hospitais do Acre podem ficar sem gás oxigênio em 13 dias

Sesacre diz ter plano de contingência, mas admite dificuldades para fabricação e envasamento do gás
Os 50 cilindros de oxigênio que chegaram na madrugada deste domingo em Rio Branco, doação do Ministério Público do Estado ao governo do Acre, podem não ser suficientes para suprir a falta de oxigênio, principalmente nos hospitais privados. Em reunião, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chamou representantes da indústria química e no pedido de providências para evitar a escassez do gás, informou que os Estados do Acre e de Rondônia têm estoque de oxigênio apenas para mais 13 dias.
O governo do Acre afirmou que já informou o Ministério da Saúde sobre a possibilidade de faltar o produto.
Embora o governo federal tenha se comprometido a tomar medidas para evitar a escassez do gás nos hospitais do Acre e Rondônia, há problemas na fabricação e na logística, tanto de oxigênio quanto de cilindros. O secretário de estado Alysson Bestene disse que as empresas que fornecem o produto no Acre estudam a possibilidade de montar uma estratégia de envasamento em Rio Branco.
“Estamos em conversa direta com as empresas que fornecem o oxigênio. Outra providência adotada é que chegue uma carga a mais de cilindros até a próxima sexta-feira” acrescentou o secretário.
O secretário Alysson Bestene garantiu que a situação nos hospitais referência para Covid-19 ainda é de normalidade. “Eles possuem usinas próprias de fabricação de oxigênio”, disse.
O governo se esforça para não acontecer no estado, a sucessão de erros que levou o agravamento da situação no estado do Amazonas que colapsou, em parte por causa do avanço da variante brasileira mais infecciosa do coronavírus conhecida como P.1, mas principalmente pela falta de oxigênio. A ausência do gás levou pessoas internada à morte e forçou a transferência de pacientes para outros Estados.
O risco eminente de faltar de oxigênio levou a Anvisa a monitorar a produção e distribuição do gás. As regras constam de um edital publicado no Diário Oficial da União edição do último sábado.
De acordo a medida, empresas fabricantes, envasadoras e distribuidoras de oxigênio medicinal deverão fornecer, semanalmente, informações sobre a capacidade de fabricação, envase e distribuição, estoques disponíveis e quantidade demandada pelo setor público e privado. As empresas deverão informar ainda, com a mesma periodicidade, a quantidade do produto demandada tanto pelo setor público quanto pelo setor privado.
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