A animosidade entre o governador Gladson Cameli e o senador Sérgio Petecão, coordenador da bancada federal em Brasília, já começa a ter efeitos práticos. O Palácio Rio Branco vai trabalhar com um orçamento de emendas de bancada ainda mais curto em 2021. De acordo com relatório divulgado na pela representação do governo do Acre em Brasília, R$ 70 milhões foram suprimidos da carta de investimentos previstos pelo estado. As emendas são de bancada e totalizam 241,4 milhões. Apenas R$ 170,6 milhões estarão disponíveis nos cofres do Estado. O restante estarão nas mãos dos municípios.
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De acordo com o relatório, as deputadas Jéssica Sales (MDB-AC) e Vanda Milani destinaram 100% de suas emendas de bancada para o estado do Acre. Do total de R$ 241 milhões, R$ 170 milhões estarão disponíveis para o estado, outros R$ 64,8 milhões foram destinados para os municípios.
Entre os parlamentares que optaram por não investir recursos diretamente ao estado – via governo – estão o senador Márcio Bittar (MDB-AC), o deputado federal Jesus Sérgio (PDT-AC) e o deputado Léo de Brito (PT-AC).
O senador Márcio Bittar, que é conhecido como “homem do orçamento”, por ser relator do Orçamento Geral da União, não destinou um centavo de suas emendas de bancada ao estado. Ele lidera o ranking de investimentos para os municípios, com a indicação de R$ 21, 9 milhões para as cidades acreanas.
Outro da base do governo que se rebelou é o deputado federal Jesus Sérgio. O pedetista retirou da carta de investimentos do governador Gladson Cameli, um total de R$ 16,9 milhões, que serão aplicados nos municípios. O petista Léo de Brito optou por apresentar R$ 18,9 milhões de suas emendas para prefeituras do interior.
Outros R$ 6 milhões configurados como aplicação direta saíram do poder do estado. Alan Rick (DEM-AC), Flaviano Melo (MDB-AC), Léo de Brito (PT-AC), Mailza Gomes (Progressistas-AC), Perpetua Almeida (PCdoB) e Sérgio Petecão (PSD-AC) destinaram R$ 1 milhão cada um.
Como o ac24horas apurou, com base em dados oficiais, uma queda de braço vem sendo travada entre a bancada federal e o governo do Acre, devido a não execução de obras com dinheiro em conta desde 2019. O que era especulação se transformou em dado oficial, do montante de quase meio bilhão em investimentos, R$ 290 milhões ainda nem foram licitados.
Nem o governador Gladson Cameli e nem o chefe da representação em Brasília, Ricardo França, comentaram a perda de recursos. Eles reafirmaram a união de toda bancada em prol do desenvolvimento do Acre.
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