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Empresa ameaça suspender alimentação de presos caso governo não aceite pagar reajuste

INSTITUTO PRESIDIO PROFESSOR OLAVO OLIVEIRA 2; IPPOO II; IPPOO2; EDUCACAO; DETENTOS; PRESOS; PROVA; INCLUSAO; AULA NO PRESIDIO; CURSOS; FOTOS: ©DAVI PINHEIRO / GOV CEARA;
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O final de março pode representar um colapso na alimentação para os milhares de detentos do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde. De acordo com a empresa responsável pelo serviço, identificada como Universitário Restaurante, Indústria e Comércio Agropecuário LTDA, do período que venceu a licitação, até agora, os preços dos alimentos aumentaram tanto que a empresa tem um prejuízo diário de quase R$ 2 mil com o fornecimento de alimentação aos detentos.


Em um documento enviado ao promotor de justiça, Tales Tranin, da 4º Promotoria Criminal de Execução Penal de Fiscalização dos Presídios, a empresa alega que fornece 7.600 refeições por dia, sendo almoço e jantar. Com o aumento dos preços ao longo dos últimos meses, a empresa alega que é economicamente inviável continuar praticando o preço de R$ 3,58 para marmitas comuns e R$ 3,54 para marmitas de dieta. O pedido é que os valores sejam reajustados para R$ 5,18 e R$ 5,14 respectivamente, sob pena de suspensão do fornecimento de alimentação ao final deste mês.

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A empresa, que ganhou a licitação em junho de 2020, alega que fez o pedido de aumento ao Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) em setembro do ano passado, mas não obteve resposta até o momento.


“Eu oficiei ao IAPEN pedindo imediata solução desse problema. É preciso fazer um aditamento para que a situação não chegue a este nível. Como fica o sistema prisional se isso acontecer?”, questiona o representante do Ministério Público do Estado do Acre.


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