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Para evitar colapso, Gladson pede a Bolsonaro mais R$ 100 milhões

Governador encaminhou ofício nesta segunda-feira, 22, para o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pedindo uma série de equipamentos e insumos hospitalares, além de recursos para bancar os gastos com a pandemia no Acre

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O governador Gladson Cameli encaminhou ao Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, um ofício detalhando uma série de medidas que o Estado do Acre deve providenciar para os próximos meses levando em conta os números crescentes dos casos de covid-19. Ao Ministério, o chefe do Palácio Rio Branco afirma que a secretária de saúde do Acre necessita prosseguir com a ampliação de mais leitos, de modo a garantir a prestação da assistência integral, em consonância com o crescimento epidemiológico da doença.


Entre os principais pedidos, estão o repasse de R$ 100 milhões através de repasse do Fundo Nacional de Saúde ao Fundo Estadual de Saúde para custeio de ações relacionadas ao Covid-19, bem como no sentido de atuar junto ao Ministério da Defesa para que seja implantando um Hospital de Campanha Militar, de gerenciamento de um dos Comandos Militares, alinhado às Políticas em Saúde da Rede de atenção Estadual, a ser instalado no município de Brasiléia, a fim de garantir a assistência tanto à população residente na região, quanto a este contingente sazonal que se encontra em solo Acreano. “Ressaltamos que, sem este apoio, existe concreto risco de colapso da estrutura de saúde daquela região, a qual não possui estrutura para fazer frente ao enfrentamento de todas as mazelas que vêm assolando os cidadãos”, diz trecho do ofício.

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O ac24horas apurou que atualmente o Estado tem em seus cofres pouco mais de R$ 40 milhões dos R$ 200 milhões enviados pelo governo federal em 2020 para o combate a pandemia e o custo mensal da assistência a saúde tem sido de cerca de quase R$ 20 milhões, ou seja, o Estado teria recursos para custear pouco mais de 2 meses seguidos de pandemia. Atualmente o Estado tem R$ 100 milhões no orçamento para compra de vacinas, mas sem projeção para aquisição já que o governo federal é quem tem exclusividade e responsabilidade na compra e distribuição.


Entre as medidas propostas pelo governo, estão a possível desocupação do Hospital do Idoso de Rio Branco para a instalação dos leitos clínicos de covid-19, além da duplicação da rede de gases do Into e do Hospital de campanha. O documento de pouco mais de 36 páginas obtido por ac24horas ressalta ainda a manutenção dos 50 leitos de UTI e 100 leitos clínicos na estrutura da capital.


Ainda como estratégia, a Sesacre enfatiza a adaptação dos hospitais de Senador Guiomard, Brasiléia e a UPA de Cruzeiro do Sul criando mais 80 leitos clínicos e mais 10 espaços para UTIs. A pasta de saúde ainda pede ao Ministério o envio de 16 médicos, 11 enfermeiros, 11 biomédicos, 11 fisioterapeutas, 3 nutricionistas, 3 psicólogos, 34 técnicos de enfermagem e 8 técnicos de laboratório. Além disso, o Acre solicita uma série de usinas de oxigênio para todas as unidades de saúde do Estado. Remédios e insumos também foram pedidos.


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