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Gladson percorre áreas afetadas pela maior enchente da história de Cruzeiro do Sul

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O governador Gladson Cameli iniciou o sábado, 20, visitando áreas alagadas pela cheia do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul. Ao lado do Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, o prefeito Zequinha Lima e a primeira dama, Ana Paula Cameli, o chefe do Palácio Rio Branco visitou a comunidade Boca do Moa.


Cruzeiro do Sul enfrenta a maior cheia da sua história. De acordo com a Defesa Civil a enchente já atingiu mais de 38 mil pessoas.

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O governador lamentou a situação das famílias. A primeira-dama se referiu a situação como um sentimento de impotência. “A sensação é de impotência, mas estamos aqui visitando e tentando amenizar a situação dessas famílias com a doação de cestas básicas, água potável e material de limpeza”, disse.


Gladson lembrou que além das enchentes, a população precisa continuar com os cuidados em relação à Covid-19. “É preciso lembrar que ao mesmo tempo não podemos esquecer que a Covid não passou e precisamos tomar os cuidados necessários “.


A agenda com o Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil continua neste sábado com visitas a Tarauacá, Sena Madureira e Rio Branco, que são as cidades mais atingidas pela enchente no Acre.



CHEIA NO INTERIOR DO ACRE


Em algumas cidades a situação é extremamente preocupante. Em Cruzeiro do Sul, a cheia do Rio Juruá já é maior da história. Na manhã deste sábado, 20, a medição mostrou que o rio está com 14,33 metros. O volume ultrapassa o nível da histórica alagação e 2017 quando o Rio Juruá alcançou 14,24 metros.



O número de desabrigados só cresce a cada minuto. Já são mais de 9,5 mil famílias atingidas. Cerca de 205 famílias estão desabrigadas. De acordo com a Defesa Civil, a cheia história já atinge mais de 35 mil pessoas.


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Outro município muito atingido pela enchente é Sena Madureira. O nível do Rio Iaco nesta manhã é de 17,94 metros. Imagens divulgadas na internet impressionam e comprovam a força das águas. O centro da cidade está inundado. Nem a prefeitura escapou. A sede da administração municipal foi invadida pela alagação do rio que corta a cidade. Mais de 4 mil famílias já estão desabrigadas.


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