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Prefeitura só tem 17 profissionais para fiscalizar cumprimento de decreto na fase vermelha

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Desde que o decreto que fez com que o Acre voltasse a fase vermelha, os casos de Covid-19 não deram trégua. Desde o dia 1º de fevereiro, quando a decisão de permitir o funcionamento apenas do que é considerado essencial para a população foi anunciada, o Acre registrou 1.645 novas pessoas infectadas pela Covid-19. Uma média diária de 235 casos. É preciso destacar ainda que em alguns dias não foram divulgados resultados de testes rápidos.


Ao longo da semana, diversos flagrantes de desrespeito ao decreto foram mostrados. Estabelecimentos comerciais que deveriam se encontrar fechados, de portas abertas. Em algumas regiões comerciais da capital, o movimento é normal, como se não existisse uma determinação governamental que busca frear o crescimento assustador da pandemia, que tem provocado o iminente colapso do sistema de saúde pública.

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Além do comércio, a população, em sua grande maioria, abandonou o isolamento social. As imagens das ruas mais vazias durante o auge da primeira onda da pandemia, não se repetem agora.


Mas porque estabelecimentos comerciais que deveriam estar fechados continuam de portas abertas? Uma das causas seria a fiscalização ineficiente. A reportagem do ac24horas descobriu que na Vigilância Sanitária de Rio Branco, principal órgão de fiscalização, existem apenas 17 auditores para fazer todo o trabalho do órgão. Os profissionais se revezam entre a fiscalização, licenciamento das atividades, atendimento às denúncias e as demais ações programadas da vigilância.


Para superar a falta de pessoal e tentar coibir as atividades que devem permanecer fechadas, o secretário municipal de saúde, Frank Lima, afirma que o município tem trabalhado em parceria com o estado. “Estamos atuando em parceria com a Vigilância Sanitária Estadual e as forças de segurança. Nosso objetivo não é autuar ninguém. Primeiro fazemos a orientação e apenas em casos reincidentes é que fazemos autuação”, diz.


Além dos novos casos, desde o início do mês, 17 pessoas morreram vítimas da pandemia no Acre. Se o registro de novas pessoas infectadas não diminuir, o governo pode decretar lockdown no estado nos próximos dias.


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