Gladson veta projetos ligados à educação e que previa entrega de remédios em casa

O governador Gladson Cameli usou boa parte do Diário Oficial desta terça-feira, 19, para explicar aos deputados estaduais vetos a projetos aprovados pela Assembleia Legislativa (Aleac). Cerca de 6 projetos de lei aprovados pelos parlamentares foram vetados de forma integral pelo executivo.
Três dos vetos se tratam de projetos ligados à educação. Um deles é o que previa a inclusão como tema “Educação Financeira”, no currículo do estabelecimento do ensino fundamental e médio das escolas da rede pública e privada do Estado do Acre. Gladson justificou o veto ao afirmar que o projeto vai de encontro a uma resolução do Conselho Estadual de Educação, que aprovou o Currículo de Referência Única do Estado do Acre, no qual restou decidido não organizar documentos específicos por temas.
A mesma justificativa foi dada para o projeto de lei que previa o ingresso no currículo das escolas o tema “Conscientização do Uso e Abuso de Drogas Lícitas e Ilícitas”.
Já a proposta do “Projeto Artes Marciais na Escola”, na Rede Estadual de Ensino Público do Estado do Acre foi vetada, por diversos motivos, sob a alegação de que a criação desse tipo de programa é uma atribuição constitucional do Executivo.
Outro projeto vetado por Gladson é o que propunha a entrega de medicamentos em casa durante a pandemia. O governo vetou com a justificativa de que já existe um programa similar sendo desenvolvido pela Sesacre e lembrou que a dispensação de medicamentos da atenção básica é uma atribuição dos municípios.
A Aleac também havia aprovado o projeto de lei que “Dispõe sobre o acesso gratuito de internet banda larga aos professores e alunos da rede pública do Estado do Acre. Neste caso específico, o governo alega falta de recursos, além de entraves técnicos e operacionais para executá-lo.
O último veto de Gladson foi ao projeto de lei que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Acre, das Autarquias e das Fundações Públicas, instituídas e mantidas pelo Poder Público. O governo alegou que a alteração dessas estruturas organizacionais poderia prejudicar a prioritária ação de governo, que é a imunização da população acreana em relação à doença COVID-19. Isso porque as referidas ações exigirão, mais do que nunca, atividades coordenadas de diversos órgãos e unidades administrativas do Poder Executivo, responsáveis não apenas pela área da saúde, mas também pela infraestrutura, logística e gestão administrativa.
Destaque 6
Semsa diz que estudantes de medicina não receberam vacina devido instituições não enviarem os nomes dos alunos

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 03, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) afirmou que os 163 acadêmicos de medicina das turmas XVI e XVII da Universidade Federal do Acre (Ufac) e da Uninorte não foram vacinados porque a secretaria não recebeu a lista dos nomes que deveriam ser enviados pelas instituições.
A Semsa explicou que é de responsabilidade de ambas as instituições enviar os nomes dos alunos internos que estão atuando na linha de frente do combate à covid-19. Em outro trecho, a Semsa destacou que os alunos têm sim direito ao imunizante de acordo com o Ministério da Saúde, mas ponderou que não poderia aplicá-lo sem ter uma lista enviada pelas instituições.
“Esse grupo de acadêmicos são prioritários. O que ocorreu foi que as universidades não enviaram a relação desses acadêmicos que estão atuando na linha de frente. Como eles não mandaram essa relação, estamos requisitando a partir desta quarta, as duas [Uninorte e Ufac], a relação desses acadêmicos para que eles possam ser vacinados”, afirmou.
Em outro trecho, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) explicou que assim que a lista for enviada, os acadêmicos poderão ser vacinados contra à covid-19 nas unidades de vacinação da capital.
“Todas as unidades de saúde que estarão aplicando as vacinas irão receber a cópia da lista enviada pelas instituições. A partir deste momento, eles poderão tomar a vacina, mas vale ressaltar, que os alunos terão que pegar um documento emitido pela instituição para apresentar na unidade de saúde para tomar a vacina contra à covid-19”, salientou.
Muitos deles atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência, Hospital das Clínicas, Maternidade, Policlínica do Tucumã, Unidade de Pronto Atendimento da Sobral, Pronto-Socorro e Unidades de Saúde da Família (USFs), sem vacinação garantida.

Morreu na manhã desta quarta-feira, 3, Antonieta Bestene Lins, 72 anos, mãe do secretário de saúde, Alysson Bestene. O falecimento ocorreu no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, por complicações gastrointestinais. Ela estava internada há cerca de um mês na capital paulista.
Antonieta também é irmã do deputado estadual José Bestene. Ela deixa 4 filhos. O secretário Alysson havia pedido afastamento pelos próximos dias do cargo para acompanhar a situação de sua mãe em São Paulo.
“Perdemos nossa Antonieta! Minha irmã, Antonieta Bestene Lins, faleceu na manhã de hoje. Ela cumpriu com amor e dedicação sua missão entre nós, como mãe, esposa, irmã, avó e ser humano. Nossa família perde nosso exemplo de amor e humildade.
Que Deus a receba em sua glória”, escreveu o deputado Jose Bestene, em sua página no facebook.
O governo do Acre deve divulgar nota de pesar nas próximas horas.

O diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Arlenilson Cunha, publicou uma portaria nesta quarta-feira (3), prorrogando a suspensão de visitas aos apenados pelos próximos 15 dias. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). A decisão ocorreu devido ao Acre se encontrar na faixa vermelha do Comitê Acre sem Covid-19.
Segundo a portaria, ficam mantidas as atividades internas vinculadas ao processo de ressocialização, escoltas e saídas externas anteriormente agendadas, com exceção de requisições judiciais, funções essenciais à justiça e inclusões emergenciais.
Em outro trecho, Iapen mantém durante esses 15 dias os atendimentos de advogados junto aos seus clientes presos, bem como a entrega de materiais destinados às pessoas privadas de liberdade, resumindo-se estritamente, e nos casos excepcionais, os materiais de higiene.

eEm 2020, tendo em vista os efeitos adversos da pandemia de Covid-19, o Produto Interno Bruto do Brasil caiu 4,1% frente a 2019, a menor taxa da série histórica calculada pelo IBGE, iniciada em 1996.
Houve alta somente na agropecuária (2,0%) e quedas na indústria (-3,5%) e nos serviços (-4,5%). O PIB totalizou R$ 7,4 trilhões em 2020.
O PIB per capita alcançou R$ 35.172 em 2020, com queda de 4,8% em termos reais. Esta também foi a menor taxa da série histórica.
A taxa de investimento em 2020 foi de 16,4% do PIB, acima do observado em 2019 (15,4%). Já a taxa de poupança foi de 15,0% (ante 12,5% em 2019).
Frente ao 3º trimestre, na série com ajuste sazonal, o PIB teve alta de 3,2% no 4º trimestre de 2020. A Indústria e os Serviços cresceram 1,9% e 2,7%, respectivamente, enquanto a Agropecuária recuou (-0,5%).
Em relação ao 4º trimestre de 2019, o PIB caiu 1,1% no último trimestre de 2020. Foram registrados resultados negativos na Agropecuária (-0,4%) e nos Serviços (-2,2%), enquanto a Indústria (1,2%) cresceu. (IBGE)
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