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Habitação é o setor que fez que Rio Branco se tornar segunda capital mais cara do país

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O Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC informou nesta quarta-feira, 13, que o setor de habitação foi o principal influenciado para o aumento do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) na capital acreana. Este fator fez com que Rio Branco se tornasse a vice-campeã nacional na carestia.


Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o consultor Egídio Garó o IPCA de dezembro subiu 1,37%, o que a deixou abaixo apenas de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No Acre, os índices de habitação, alimentação e bebidas, apresentaram aumento.


De acordo com Garó, a habitação obteve 5,51% do total acumulado no ano; seguido de alimentação e bebidas, com 1,49%; e transportes, com 0,91%. O consultor explicou que, na habitação, são considerados a elevação do preço da energia elétrica que, além das bandeiras impostas pela baixa geração de energia, ainda sofreram ajustes tarifários ao longo do ano.

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“O item de alimentação e bebidas foi o segundo que mais contribuiu para o índice geral da cidade, causado pelo aumento das alíquotas tributárias, o alto custo do frete ( que influenciou na elevação do índice dos transportes). Esses índices se apresentaram elevados por conta do constante aumento no preço dos combustíveis negociados na cidade, bem como a elevação do custo do metro quadrado na construção civil. Os transportes, que envolve o setor geral, incluindo automóveis, caminhões, motos e utilitários, também sofreu a influência da elevação no preço”, disse o consultor à Fecomércio.


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