O governo do Acre publicou na edição desta quarta-feira, 23, do Diário Oficial, a apresentação do Plano Estadual de Segurança Pública para os próximos 10 anos no estado.
O documento traça as estratégias que deverão ser usadas para o combate à criminalidade no Acre, começando por explicar o crescimento da violência no Acre a partir da consolidação das facções criminosas.
Desde 2015, momento que marca a mudança no formato de violência letal no Estado, o Acre passa por um processo de acentuada violência e criminalidade. Em regra, até o ano de 2014, a dinâmica das mortes violentas intencionais (MVI) tinha, direta e indiretamente, como motivação principal o consumo de bebida alcóolica e o uso de arma branca, mas a partir de 2016, com o interesse das organizações criminosas no domínio das rotas do tráfico de drogas, bem como da comercialização de drogas, o Acre passou a ser o mais novo território de guerra entre as facções, onde a disputa por território e as faltas disciplinares resultaram no aumento significativo dos números de assassinatos e, consequentemente, da população carcerária no estado.
Em 2017 o estado continuou apresentando elevação no número de assassinatos e, como consequência, ocupou a primeira posição no ranking nacional da taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes. Já em 2018, o Acre teve redução no número de mortes violentas intencionais, mas ainda se manteve acima da média nacional. No mesmo ano, liderou o ranking de feminicídios, totalizando 14 registros de mulheres que foram mortas pelo fato de serem mulheres. As facções criminosas que atuam no Acre são o Comando Vermelho (CV), o Primeiro Comando da Capital (PCC) aliado com as facções locais Bonde dos 13 (B13) e Irmandade Força Ativa Responsabilidade Acreana (IFARA). Embora o Comando Vermelho não tenha aliança com facção local, domina algumas rotas do tráfico e boa parte do comércio da droga no território acreano. Especificamente em relação o B13, vale destacar que se originou a partir da aliança entre 13 traficantes locais que dominavam a venda de drogas nos bairros de Rio Branco, a capital, tendo como objetivo enfrentar o processo de expansão do PCC no território acreano.
Uma das metas do plano é consolidar ainda mais as ações integradas entre as forças de segurança no Acre que são a Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC); Polícia Civil do Estado Acre (PCAC); Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC); Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Acre (DETRAN/AC) e Instituto de Administração Penitenciária – IAPEN, Instituto Socioeducativo Educativo – ISE.
Dentre os mais diversos objetivos estratégicos do plano se destacam a redução dos homicídios e outros crimes violentos letais, implementar rotina semanal de operações integradas de Segurança Pública de vistorias em bares, clubes, boates e congêneres na capital e interior do Estado, fortalecer o Sistema de Metas para a redução criminal, aumento da sensação de segurança e produtividade por unidade operacional, realizando as reuniões periódicas para o acompanhamento dos índices criminais e do cumprimento de metas, bem como definindo protocolos comuns de ação entre as Forças de Segurança; c)Intensificar através de Ações e Operações policiais com o uso de Inteligência Policial e enfrentamento qualificado da violência e criminalidade com destaque para o combate aos grupos criminosos e homicidas e intensificar o policiamento ostensivo preventivo nas áreas de conflito e maior incidência de crimes contra a vida.
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