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Sem cargos, sem favores!

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Governador Gladson Cameli ainda resiste a pressão de sua base aliada na Aleac que tenta negociar os termos para aprovação da reforma administrativa; deputados querem mais cargos e o governo começa a ceder.


Assessores palacianos tentam recolher os fios do barbante que Gladson Cameli soltou entre o Palácio Rio Branco e a Assembleia Legislativa do Acre, que serviu para armar a teia e prender o próprio governador. A “reforma das reformas” que o governo pretende aprovar, com cortes de 200 cargos comissionados e a criação de uma super secretaria de governo não passa no crivo dos deputados pela redação atual.

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O palácio, agora, tenta remendar a ponta do cobertor que descobre aliados. Quando colocou no papel tudo que o governador pediu, esqueceu de alertá-lo de que “sem mimos” não teria seu projeto aprovado. E o descuido com a base aliada pode sair bem mais caro: quem tinha 10, agora quer 20 cargos para dizer sim ao projeto de lei do executivo.


Técnicos das finanças sabem que a reforma com “poucos cortes” de cargos não resolve o problema do governo para fazer os ajustes fiscais exigidos pela lei. O percentual de gastos com pessoal vai muito além dos comissionados. A medida é, na verdade, uma muleta para amparar a popularidade de Gladson, que aceitou desde o início da gestão um penduricalho de afilhados do governo passado e dos aliados atuais.


Agora, para tentar recolocar a máquina nos trilhos precisa cortar despesas com pessoal. Ou faz isso ou esquece de algumas vantagens que o governo federal oferece.


Há quem garanta que a reforma só será aprovada se ele garantir os cargos que muitos deputados pedem em troca do voto.


 


 


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