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Em Xapuri, casal preso com armas cultivava maconha embaixo de pia

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Uma denúncia anônima por perturbação da ordem em um “quarteirão” – conjunto de pequenos apartamentos – localizado no bairro da Bolívia, em Xapuri, feita na noite do último domingo (29), levou uma guarnição da Polícia Militar a um achado não muito comum nas ocorrências de crime registradas no município.


Ao chegar ao local e constatar o que havia sido denunciado, os policiais encontraram mais do que se esperava. Além de armas – uma escopeta calibre 16 e uma espingarda de pressão adaptada para uso de munição calibre 22 – a polícia deparou-se com dois vasos onde eram cultivados pés de maconha.

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Em uma das armas apreendidas havia uma descrição no cabo fazendo apologia a grupos criminosos. Duas pessoas, Antônia Maísa Ferreira Martins, 19 anos, e Cláudio Roberto Bezerra Filho, 23 anos, foram conduzidos à delegacia, onde poderão ser indiciados por produção de maconha, porte ilegal de armas e associação ao tráfico.


Delegado diz que não há avanço de facções, apesar de ocorrências

O delegado titular da Delegacia Geral de Xapuri, Bruno Coelho Oliveira, disse à reportagem do ac24horas na cidade, nesta segunda-feira, 30, que não considera haver avanço da atividade de facções criminosas no município, apesar das muitas ocorrências envolvendo pessoas supostamente participantes de grupos organizados, especialmente nos últimos dois meses.


De acordo com o delegado, a grande quantidade de prisões de membros, inclusive de líderes, de facções no município significa que a polícia está empenhada no combate à atuação de grupos criminosos em Xapuri, com várias investigações em andamento. Segundo ele, o trabalho desenvolvido pelas polícias tem garantido uma condição de melhora da situação.


“Eu não vejo como um avanço de facção no município. Eu acho que nos últimos dois meses deu uma acalmada no sentido de que nós prendemos muitos faccionados, inclusive líderes de facção, então aqui em Xapuri eu não vejo como avanço, não. Logicamente que ainda é forte a atuação de facções, mas temos várias investigações em curso e, futuramente, essa questão vai melhorar mais”, afirmou.


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