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No 2º turno, Socorro Neri precisa reverter vantagem de 47 mil votos

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O segundo turno das eleições é com certeza o assunto mais falado na capital acreana nos últimos dias e deve se manter assim até o próximo domingo, 29.


Mas a votação em segundo turno para uma eleição municipal em Rio Branco é quase uma novidade para os eleitores.

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Foi no pleito de 2008 que pela primeira vez a capital acreana passou dos 200 mil eleitores, condição necessária para a realização de um segundo turno. Nesta eleição, Rio Branco tinha um eleitorado de 201.620 eleitores. Ocorre que já no primeiro turno, Raimundo Angelim, do PT, conseguiu a maioria dos votos válidos. Escolhido por 80.022 eleitores, o petista alcançou 50,82% dos votos e foi reeleito, eliminando a possibilidade de segundo turno. O atual Senador da República Sérgio Petecão, que na época era do PMN, foi o segundo colocado.


Já na eleição de 2012, foi a primeira e até então a única vez que os eleitores de Rio Branco tiveram que ir duas vezes às urnas para escolher o prefeito da capital. No primeiro turno, seus candidatos disputaram a preferência do eleitorado. Marcus Alexandre (PT), Tião Bocalom (PSDB), Fernando Melo (PMDB), Antônia Lúcia (PSC), Leôncio Castro (PMN) e Professora Peregrina (PSOL).


Marcus Alexandre e Tião Bocalom disputaram voto a voto no primeiro turno. O petista recebem 85.282 votos, mas apenas 48,30% da preferência do eleitor. O então tucano, foi o escolhido de 77.417 eleitores, alcançando 43,85% dos votos. Como ninguém conseguiu o percentual de 50% mais um dos votos válidos, a eleição foi para um segundo turno. De novo, o placar foi apertado. Sendo a de 2012, a eleição mais acirrada da história de Rio Branco. O paulista que ficou conhecido por ter administrado o Deracre na gestão do governo Jorge Viana se elegia prefeito com uma diferença de apenas 2.739 votos para Bocalom.


Nas eleições de 2016, Marcus Alexandre navegou em águas muito mais tranquilas. Tendo como a principal adversária, Eliane Sinhasique, do PMDB, o petista ganhou no primeiro turno com uma diferença de mais de 43 mil votos.


Portanto, no próximo domingo, será apenas a segunda vez que o eleitor de Rio Branco elege seu prefeito em um segundo turno. Agora, Progressista, Tião Bocalom, quase ganha no primeiro turno, com 49,58% dos votos. Foi a escolha de 87.987 eleitores.


O desempenho de Bocalom no primeiro turno o torna franco favorito no próximo domingo. Socorro Neri, que teve 40.250 votos, tenta passar confiança ao seu eleitor e tem reafirmado que a eleição no segundo turno é outro pleito eleitoral e que é possível a virada até o dia da votação. Neri precisa tirar uma diferença de mais de 47 mil votos obtidos por Bocalom. Esta diferença, inclusive é maior já registrada entre dois candidatos à prefeito de Rio Branco.


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