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Expectativa de vida cresce e mortalidade infantil cai no Acre

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Edmilson Ferreira

Foto: Sérgio Vale/ac24horas


De acordo com o IBGE, em 2019 a expectativa de vida no Acre era de 74,8 anos, três meses a mais que a estimativa de 2018 (74,5 anos).


Apesar de vir numa crescente, o tempo médio de vida de uma pessoa nascida no Acre continua bem menor que a média nacional: uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Esse valor tal qual o do Acre também representa um aumento de três meses em relação a 2018 (76,3 anos).


No levantamento relativo a 2018, a vida média havia acrescidos três meses. Assis, em dois anos a projeção de vida no Acre aumentou seis meses.


A expectativa de vida dos homens passou de 72,8 para 73,1 anos e a das mulheres foi de 79,9 para 80,1 anos, segundo a média nacional.


A expectativa de vida dos acreanos é melhor que a de nascidos em quinze Estados, grande parte localizada na Amazônia e no Nordeste.


Entre as unidades da federação, a maior expectativa de vida foi verificada em Santa Catarina (79,9 anos), com 3,3 anos acima da média nacional, e a menor, no Maranhão (71,4 anos).


Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Os acreanos vivem 6,8 anos a menos que as acreanas: uma mulher nascida no Acre vive 78,4 anos enquanto o homem, 71,6 anos.


Essas e outras informações estão disponíveis na Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2019, que apresenta as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos, e são usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.


A probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida era no Acre era de 15,3 para cada mil nascimentos. Esse valor é cinco meses menor que a estimativa anterior. A mortalidade infantil segue há vários tendência de queda no Acre mas continua alta em relação à média brasileira.


Foto: Sérgio Vale/ac24horas

No país, a mortalidade infantil era de 11,9 para cada mil nascidos vivos, ficando abaixo da taxa de 2018 (12,4). Essa caiu 91,9% desde 1940, quando chegava a 146,6 óbitos por mil nascimentos.


A mortalidade na infância (crianças menores de 5 anos) também declinou, de 14,4 por mil em 2018 para 14,0 por mil em 2019. Das crianças que vieram a falecer antes de completar os 5 anos de idade, 85,6% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,4% de vir a falecer entre 1 e 4 anos de idade.


Entre 1940 e 2019 a mortalidade infantil apresentou declínio da ordem de 91,9%, sendo que a taxa de mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%. Neste período foram poupadas aproximadamente 135 vidas de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidas vivas e 198 vidas de crianças de até 5 anos. Em 1940, a taxa de mortalidade na infância (crianças de até 5 anos) era de aproximadamente 212,1 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2019, a taxa foi de 14,0 por mil.


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