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Após 12 anos, Xapuri volta a eleger uma mulher para a Câmara de Vereadores

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Alarice Botelho Nunes (PT), de 31 anos de idade, que é professora e ativista cultural, é a única mulher entre os nove vereadores eleitos para a Câmara de Xapuri nas eleições deste domingo, 15 de novembro. Ela é também a primeira representante do sexo feminino a se eleger vereadora pelo partido no município.


A nova vereadora diz que resolveu se candidatar por possuir a convicção de que as mulheres podem e devem ocupar, de fato e de direito, o espaço na política do município e que esse debate precisa ser pautado também pela igualdade de gênero, garantindo a representatividade feminina na Câmara.


“Minha expectativa é de que nós, mulheres, possamos nos unir em busca da transformação dessa realidade. Precisamos de oportunidades, ideias e projetos que venham, por meio de homens e mulheres, de maneira igualitária, garantir dias melhores em nossa cidade”, afirmou em conversa com o ac24horas antes da eleição.

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Em toda a sua história, o município de Xapuri teve apenas quatro mulheres exercendo mandatos na câmara de vereadores. Entretanto, já se passavam exatos 12 anos sem que uma representante do sexo feminino fosse eleita no município para uma das cadeiras no parlamento-mirim.


O último mandato feminino na Câmara de Xapuri foi exercido entre os anos de 2009 e 2012, com a eleição da vereadora Maria Luceni da Silva, que na época pertencia ao Partido Verde (PV). Desde então, apenas homens têm sido eleitos para o cargo de representante do Poder Legislativo Municipal.


De acordo com os registros da Câmara Municipal de Xapuri, as mulheres que foram vereadoras no município são: Francisca Américo de Souza (1989-1992), Fátima Santana de Almeida (1993-1996), Elisabeth Farias da Silva (1993-2000), que também foi vice-prefeita (2001-2004), e Maria Luceni da Silva (2009-2012).


Após a eleição, Alarice Botelho dedicou a conquista ao seu pai, já falecido, Francisco Botelho Filho, popularmente conhecido como Pontebilho, que era apaixonado por política e uma das personagens simbólicas da cidade. “O tamanho da felicidade não se descreve. Essa vitória não é minha, mas do povo xapuriense”.


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