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Na pandemia, eleições de domingo podem ter recorde de abstenção

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Em todas as últimas eleições, o índice de abstenção é uma das preocupações da justiça eleitoral. No último pleito municipal, em 2016, o percentual de eleitores que não compareceram às urnas em Rio Branco foi de 15,87% de todo o eleitorado. Em Cruzeiro do Sul, segundo maior colégio eleitoral do Acre, a abstenção foi ainda maior e chegou a 24,20% dos eleitores.


Com a proximidade do pleito deste ano no próximo domingo, 15, cresce a expectativa de como vai se comportar o eleitor em relação a eleição. O pleito de 2020 é atípico, já que o país convive com uma pandemia da Covid-19 e os casos, de acordo com os últimos boletins da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), estão aumentando diariamente.

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Por conta do cenário preocupante ainda com a pandemia, existe a possibilidade de crescer o índice de abstenção no próximo domingo. Quem é do grupo de risco se preocupa com a chance de aglomeração nas sessões eleitorais. “Eu já decidi. Primeiro, vou olhar como vai tá a sessão, se tiver lotada, eu prefiro não me arriscar. A gente percebe que todos os dias cresce o número de pessoas infectadas”, diz o servidor público Ruizemar Leite, que é hipertenso e faz parte do grupo de risco.


O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE/AC) afirma que não fez uma estimativa da abstenção e diz acreditar que as campanhas que mostram que vai ser seguro votar podem surtir efeito. “Nós não temos esse levantamento, exatamente por essa eleição ser uma eleição atípica. Estamos no rádio e na tv mostrando que vai ser seguro votar, que vamos cumprir todo o protocolo sanitário”, diz Jonathas Carvalho, diretor-geral do TRE acreano.


Jonathas explica ainda que os eleitores ainda têm dúvidas sobre algumas mudanças nas eleições provocadas pela pandemia. “Em relação a ampliação do horário de votação, explicamos que de 7 às 10 horas é preferencial para o eleitor idoso, mas isso não quer dizer que o eleitor mais jovem não possa votar. Apenas a preferência vai ser dada pelo eleitor a partir de 60 anos. Quanto à caneta, a nossa orientação é que cada um leve a suas, mas quem não levar vai votar normalmente. Lembrando que a votação é normal, na urna, a caneta só é usada para assinar a ficha de presença”, afirma o diretor do TRE.


Já nas últimas eleições estaduais, em 2018, os dados da justiça eleitoral informam que 103.929 eleitores de todo o Acre não foram votar, o que representa um percentual de 18,99%.


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