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Carregamento de gado de origem desconhecida é apreendido no Acre

Published by
Raimari Cardoso

Uma operação do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) com o apoio do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), realizada nesta quinta-feira, 8, em Brasiléia, apreendeu um carregamento de 49 cabeças de gado bovino, sendo 27 fêmeas e 22 machos, de origem desconhecida, provavelmente oriundas da Bolívia.


O gado estava sendo transportado em dois caminhões boiadeiros que foram abordados na BR-317, possivelmente com destino a Rio Branco ou cidades próximas. De acordo com o médico veterinário Francisco Thum, presidente do Idaf, o gado foi levado a um frigorífico onde foi realizado o abate sanitário dos animais, conforme determina a legislação.


O abate do gado é uma medida de segurança sanitária necessária e obrigatória para a proteção de todo rebanho bovino do Acre, que hoje goza do status de livre de febre aftosa sem vacinação. A entrada de animais sem procedência no estado é uma das grandes ameaças à manutenção do reconhecimento obtido recentemente.


Francisco Thum afirmou que ocorrências desse tipo são incomuns, mas garantiu que o Instituto de Defesa está atento a qualquer ação que possa colocar em risco a sanidade do rebanho acreano. Ele também destacou o apoio que o governo do estado tem dado às ações do órgão no cumprimento de sua missão.



“São apreensões esporádicas, mas o Idaf, com apoio do governo do estado, tem intensificado essas ações e buscado coibir, por meio de parcerias com o Gefron, Polícia Militar e até com a Polícia Federal, visando coibir o contrabando de gado, como forma de preservar a sanidade de nosso rebanho”, disse.


O Acre alcançou o status sanitário de livre de aftosa sem vacinação em agosto deste ano, 15 anos depois de se tornar livre da doença com vacinação. O reconhecimento se deu por meio da assinatura de uma instrução normativa pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


O estado tem um rebanho estimado de 3,5 milhões de bovinos e chega a movimentar R$ 1,5 bilhão anualmente. Com o novo status, que o Idaf tem a missão de defender a todo custo, a pecuária acreana passou a vislumbrar um novo horizonte, com a abertura de mercados mais exigentes, mas que pagam um melhor preço.


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